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quarta-feira, 23 de outubro de 2024
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Produtores fazem Aty Guassu da Paz

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10/12/2013 17h35 – Atualizado em 10/12/2013 17h35

Deputado Zé Teixeira destaca transparência do Leilão da Resistência e afirma que setor produtivo realizou evento à luz da Justiça e em defesa da propriedade

O deputado estadual Zé Teixeira (DEM), um dos principais defensores do agronegócio em todo o Estado, disse ontem que o Leilão da Resistência, que teve arrecadação de cerca R$ 1 milhão no último final de semana, em Campo Grande, foi o verdadeiro “Aty Guassu” do setor produtivo. “A diferença é que nosso Aty Guassu não foi realizado às escondidas e nem sofreu manipulação de ONGs marginais que vivem da exploração dos índios”, desabafa Zé Teixeira.

“Foi um Aty Guassu do bem, que reuniu mais de 2 mil pessoas, mulheres, crianças, idosos e que teve transmissão ao vivo para todo país pelos canais AgroBrasil e Canal do Boi, mostrando que fazemos as coisas com transparência e respeitando a legalidade”, conclui o deputado.

O presidente da Acrissul, Francisco Maia, afirma que a entidade pretende levar 100 produtores para Brasília para o ato que acontece quarta-feira. “Queremos deixar evidente o que tem acontecido no campo em Mato Grosso do Sul, até porque produtores e indígenas não querem conflito, isso quem quer são Ong’s, o Cimi e a igreja”, desabafa.

Zé Teixeira também rebate a carta aberta que o Conselho Terena divulgou com ataques ao setor produtivo de Mato Grosso do Sul. “Não aceito que um conselho manipulado por ONGs, influenciado pelo Cimi e pela Igreja Católica, venha a público afirmar que o meu Estado é palco do ‘agrobanditismo’ e ainda afirmar que o governo é conivente com o crime”, desabafa Zé Teixeira. “A única conivência do Estado com o crime é em não cumprir os mandados de reintegração de posse das propriedades invadidas pelos índios e nem mandar a polícia prender os índios que invadem as propriedades, na calada da noite, para furtar e abater gado, para levar implementos, sementes e peças de tratores”, conclui Zé Teixeira.

Na carta aberta, o Conselho Terena afirma que resolveu não esperar pelo Ministério Público Federal (MPF), Funai ou ONGs e buscaram a Justiça para tentar barrar o Leilão da Resistência. “Neste ponto, quero parabenizar os Terenas por terem recorrido à Justiça, pois agora podemos discutir em condições de igualdade, sem o patrocínio do MPF, da Funai ou de ONGs que sobrevivem graças a causa indígena”, enfatiza.

“Contudo, repudio a afirmação que os índios sofrem atrocidades cometidas por coronéis e famílias elitistas que se consideram os donos do Estado, já que as vítimas de atrocidades são os produtores e basta ver o que os índios fizeram com o proprietário rural em Douradina, que foi amarrado e virou alvo para flechas e a destruição que promoveram em Sidrolândia, na propriedade do Ricardo Bacha”, ressalta Zé Teixeira.

O deputado também rebate o viés político da carta aberta do Conselho Terena. “Eles atacam os parlamentares estaduais e federais que participaram do Leilão da Resistência e fazem campanha contra o voto em nomes como Jerson Domingos, Luiz Mandetta, Fábio Trad, Mara Caseiro, Waldemir Moka, Reinaldo Azambuja, Paulo Cesar Quartiero, Ruben Figueiró, Luiz Carlos Heinze, Ronaldo Caiado e Kátia Abreu, além do meu nome”, afirma Zé Teixeira.

“A carta dos terenas sugere que a sociedade não vote nos políticos que defendem a legalidade, por isso quero deixar claro que se meu mandato depender da renúncia à defesa da minha propriedade, do patrimônio que conquistei com a força de trabalho da minha família, eu abandono a política”, ressalta.

“Não abandonarei meus princípios, não deixarei de lutar pela defesa do direito de propriedade, do Estado Democrático de Direito, da verdade e da Justiça. Seguirei representando quem me confiou o voto e se os índios, a quem já tenho ajudado fornecendo desde sementes até maquinários para o plantio, entenderem que mereço o voto deles, então votem em mim, mas não farei demagogia por voto e não deixarei de defender o setor produtivo rural assim como não deixarei de defender o direito que os índios têm de ampliarem suas áreas dentro da legalidade”, finaliza Zé Teixeira.

De acordo com o deputado, as ONGs vendem a falsa ideia que a terra é o índio, mas os índios não têm terra. “Toda área pertence à União, ou seja, é de todos os brasileiros, e os índios têm apenas o usufruto”, explica. “Ao mesmo tempo, essas ONGs acusam o setor produtivo de terem provocado a morte de quase 200 indios, o que é uma grande mentira. A maioria morre em virtude da ausência do poder público e das próprias ONGs no interior das aldeias, onde o consumo de drogas e álcool é gigantesco e ninguém faz nada”, ressalta. “Porque não apontam os casos onde os índios mataram o produtor rural em Douradina, onde mataram os policiais no Porto Cambira, onde mataram um casal de comerciantes para roubar cachaça em Amambai?”, questiona Zé Teixeira.

Fonte: Marcos Santos

Ao lado do presidente da Acrissul, Chico Maia, o deputado Zé Teixeira classifica o Leilão da Resistência como o verdadeiro Aty Guassu. Foto: Divulgação

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