27.2 C
Dourados
sábado, 30 de novembro de 2024
- Publicidade-

Carne é setor de maior potencial de investimento na China

- Publicidade -

02/03/2015 17h21 – Atualizado em 02/03/2015 17h21

O setor de proteínas animais concentra maior potencial de investimentos e participação do Brasil no mercado chinês, de acordo com organizadores de um estudo de oportunidades no país asiático, conduzido pela Agência Brasileira de Promoção das Exportações (Apex-Brasil) e Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC).

O estudo analisou as possibilidades na relação com a China em oito setores ligados ao agronegócio. No caso das carnes, uma das principais conclusões é que o consumidor chinês percebe o produto importado como sendo de melhor qualidade. O produto suíno representa 64% do consumo, seguida pelo frango, com 21% e carne bovina, com 8%.

Com relação à carne bovina, o trabalho destaca que nos últimos cinco anos, a produção local caiu enquanto as exportações subiram 75%. O potencial neste segmento está no fato do produto ainda ser menos consumido em relação a outras carnes e poderia ser atendido, por exemplo, com a introdução de restaurantes e churrascarias.

O diretor executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Carne Bovina (Abiec), Fernando Sampaio, lembrou do fim do embargo chinês ao produto brasileiro, acertado no ano passado, mas destacou que as vendas diretas ainda não foram efetivadas.

Além da questão sanitária, ele destacou a dificuldade do Brasil em fechar acordos comerciais. Lembrou, por exemplo, que a Austrália, concorrente do país no mercado global, tem uma relação bilateral com a China que beneficia o setor de carne bovina. “O Brasil está amarrado no Mercosul. O acesso a mercados depende de acordo comerciais”, afirmou Sampaio.

Apesar disso, ele demonstrou otimismo. “A China vai ser a âncora das exportações brasileiras nos próximos anos”, disse Sampaio, acrescentando que o setor está envolvido em negociações para abrir outros mercados na região asiática, como Mianmar e Tailândia. “O Brasil está fora de metade do mercado mundial de carne bovina e parte disso se deve a barreiras sanitárias”.

Fonte: Revista Globo Rural

Foto: Divulgação

Veja também

- Publicidade -

Últimas Notícias

- Publicidade -
- Publicidade -

Últimas Notícias

INFORME PUBLICITÁRIO

- Publicidade-