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Exames descartam febre aftosa em 21 bovinos de propriedade em MT

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01/04/2015 15h59 – Atualizado em 01/04/2015 15h59

Exames realizados pelo Laboratório de Referencia Nacional do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento descartaram a ocorrência de febre aftosa e estomatite vesicular em bovinos no município de Mirassol D’Oeste, distante 329 km de Cuiabá. As amostras identificaram Parapoxvirus, agente causador da pseudovaríola, doença não pertencente à lista da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).

Em 27 de março de 2015, o Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea-MT), de Mirassol D´Oeste, detectou sinais clínicos compatíveis com síndrome vesicular em bovinos provenientes de outro Estado e que estão em uma propriedade rural na região.

Um dia após a chegada dos animais, os médicos veterinários do órgão realizaram a inspeção clínica em todos os eles, ocasião em que encontraram 21 bovinos com lesões vesiculares. Foram examinados 289 bovinos, 23 ovinos e 2 equinos.

Foram colhidas amostras dos 21 animais doentes para exame laboratorial, preenchidos os documentos sanitários pertinentes e interditada a propriedade para o trânsito de animais vivos, produtos, subprodutos de origem animal e materiais possíveis veiculadores do agente etiológico.

A totalidade dos bovinos existentes na propriedade, de acordo com Guias de Trânsito Animal, é proveniente de outra unidade federativa. Conforme o Indea, as amostras de epitélio e soro sanguíneo foram recebidas pelo Laboratório de Referencia Nacional do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Lanagro-MG), no dia 29 de março, para análises, cujos resultados preliminares de identificação viral descartam a ocorrência de febre aftosa e estomatite vesicular.

Trata-se de zoonose ocupacional que acomete principalmente ordenhadores, apresenta-se com sintomatologia branda e caracteriza-se principalmente por lesões cutâneas nas mãos e mais raramente antebraço. Em bovinos, principal espécie acometida, as lesões nas mucosas e pele são verificadas na boca, focinho e úbere; a morbidade é baixa e normalmente evolui para autocura.

As atividades de vigilância veterinária nas seis propriedades vinculada ao primeiro foram iniciadas nesta terça-feira (31), sendo designada uma equipe para cada propriedade, visando maior celeridade nas investigações epidemiológicas e desencadeamento das ações necessárias.

Estão sendo executas ações de mitigação de risco, principalmente: restrição de trânsito animais vivos, produtos, subprodutos de origem animal e materiais possíveis veiculadores do agente etiológico.

Fonte: G1

Foto: Divulgação

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