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Maior investimento em tecnologia em 2016 é a calculadora, diz ABCZ

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01/12/2015 14h27 – Atualizado em 01/12/2015 14h27

O investimento mais importante em tecnologia para o pecuarista em 2016 é a calculadora. Foi o que destacou o presidente da Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ), Luiz Claudio de Souza Paranhos Ferreira, durante sua participação no Encontro de Analistas da Scot Consultoria, realizado na última sexta-feira (27), em São Paulo (SP). A ABCZ é uma das entidades apoiadoras do Global Agribusiness Forum, organizado pela Datagro, agendado para os dias 04 e 05 de julho de 2016 na capital paulista.

De acordo com Paranhos, para se manter competitivo, em 2016, mais do que nunca o pecuarista terá que perseguir eficiência produtiva e financeira. “Será o ano que vai separar os homens dos meninos.”

Também presente ao evento, o professor da Esalq/USP Sergio de Zen, considerado uma das principais referências quando o assunto é pecuária no País, listou como preocupações diretas para o segmento, a queda da demanda no mercado doméstico – que consome cerca de 80% da produção nacional de carne bovina -, e o aumento dos custos de produção para o pecuarista.

Todavia, a despeito das crises política e macroeconômica, na avaliação de Paranhos; do professor de Zen; e de outros especialistas também presentes; com destaque para o professor do Pensa/USP, Décio Zylbersztajn; do ex-ministro da Agricultura, Alysson Paolinelli; e do presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC), Antônio Jorge Camardelli; a pecuária teve um 2015 bom e a perspectiva é de um 2016 também positivo, especialmente devido à estimativa da continuidade de bons resultados nas exportações.

Segundo Camardelli, a abertura do mercado dos Estados Unidos para a carne “in natura” brasileira, bem como a retomada dos embarques para Arábia Saudita e as vendas cada vez mais consolidadas para a China são as alavancas do setor em 2016. De acordo com o presidente da ABIEC, o acesso aos EUA funciona como uma espécie de certificação para que a carne brasileira possa pleitear o ingresso a outros mercados, hoje ainda inacessíveis.

Fonte: Universo Agro

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