10/12/2015 16h44 – Atualizado em 10/12/2015 16h44
A suinocultura brasileira teve um ano satisfatório, com ligeiros aumentos de produção e embarques, e a expectativa para 2016 é que tanto o volume produzido quanto às exportações cresçam entre 2% a 3%.
Esta foi à síntese apresentada pelo vice-presidente de suínos da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Rui Eduardo Saldanha Vargas, em coletiva, realizada nesta quarta-feira (09), em São Paulo, que foi acompanhada pela reportagem do Uagro.
Segundo revelou a entidade, a produção brasileira de carne suína deverá atingir neste ano 3,643 milhões de toneladas, volume 4,9% superior ao registrado no mesmo período do ano passado.
Por sua vez, as exportações deverão atingir 550 mil toneladas, elevação de 8,9% em relação às 505 mil toneladas obtidas no ano anterior. “Em termos de destino, o destaque todo fica para o aumento das aquisições do nosso já maior comprador, que é a Rússia”, destacou Vargas, acrescentando que “os russos, responsáveis por aproximadamente 45% do total exportado pelo Brasil, aumentaram em 30% as compras deste ano no tocante a igual período de 2014”.
Em reais, de acordo com a ABPA, os embarques deverão render um total de R$ 4,3 bilhões, número 14% superior ao de 2014. Já em dólares, há uma retração esperada de 20%, totalizando US$ 1,2 bilhão.
Para 2016, o segmento sustenta sua expectativa de crescimento na melhoria do desempenho das vendas para o Leste Europeu e grandes compradores da Ásia (como Hong Kong e Singapura), bem como se espera que duas novas plantas habilitadas influenciem positivamente os embarques para a China.
Há, segundo a entidade, também boas expectativas quanto à abertura dos mercados da Coreia do Sul, Austrália, Nova Zelândia e União Europeia. “Também está no radar a abertura para venda ao varejo na África do Sul, além da possível elaboração do protocolo de miúdos para embarques à China”, frisou Vargas.
Fonte: Universo Agro
