08/04/2016 11h50 – Atualizado em 08/04/2016 11h50
Ao cravar 151 pontos em março passado, o Índice FAO de preços dos alimentos acusou leve melhora (+1%) sobre o mês anterior, mas permaneceu 21 pontos (ou 12%) abaixo dos 171,5 pontos alcançados em março de 2015. Já em relação ao recorde de preços (240,1 pontos, em fevereiro de 2011) a queda é superior a 37%.
Mesmo não tendo maior influência no aumento, as carnes também participaram dessa valorização. Alcançaram 146,4 pontos (números preliminares), índice que equivale a um incremento de 0,11%.
Tal resultado é, sem dúvida, irrisório e, na prática, corresponde apenas a uma estabilização. Mas equivale ao melhor preço do ano, o que significa que, embora lentamente, parece estar a caminho uma recuperação de preços do setor.
Já os cereais completaram o quinto mês consecutivo de queda de preço. Isso inclui o milho que, segundo a FAO, permanece sob forte pressão de baixa, situação influenciada pela perspectiva de aumento de produção na América do Sul, baixa demanda no mercado internacional e previsão de aumento de área nos EUA. Ou seja: só no Brasil do real é que o milho permaneceu em alta.