15/06/2016 12h19 – Atualizado em 15/06/2016 12h19
O mercado da soja na Bolsa de Chicago parece dar uma nova pausa para retomar seu fôlego e, na manhã desta quarta-feira (15), opera com estabilidade. Os futuros da oleaginosa, por volta das 7h50 (horário de Brasília), trabalhavam com ganhos de 0,75 e 1 ponto nas primeiras posições, o setembro não registrava variações e o novembro/16, referência para a safra americana, perdia 1 ponto, para ser cotado a US$ 11,48 por bushel.
Duas realidades se confrontam no mercado internacional neste momento, segundo explicam analistas. De um lado, os vencimentos mais curtos refletem a pouca oferta disponível e a firme demanda buscando garantir suas compras nos principais fornecedores globais. Enquanto isso, a nova safra dos Estados Unidos – estimada para ser menor do que a anterior, com estoques também mais baixos – se desenvolve de forma satisfatória e chega a pressionar os contratos mais distantes.
Assim, o momento de mercado climático continua tomando a maior parte da atenção dos traders, principalmente em um ano de La Niña. O fenônemo, segundo explicam especialistas, está confirmado, porém, sua intensidade e período de mais forte atuação ainda não puderam ser definidos. Dessa forma, as especulações sobre a possibilidade de um tempo mais quente e seco no Meio-Oeste americano – como as últimas que apareceram – atraem ainda mais volatilidade ao andamento das cotações.
Paralelamente, nesta semana, o financeiro também chama a atenção na espera da decisão do Reino Unido de permanecer ou não na Zona do Euro, bem como o futuro da taxa de juros nos Estados Unidos após a reunião do Federal Reserve. Nessa toada, não só a soja para para tomar fôelgo, mas todas as demais commmodities também, depois das expressivas altas das últimas semanas. O petróleo segue seu moviento negativo nesta quarta-feira e perde, em Nova York, mais de 1% e trabalha no patamar dos US$ 47,00 por barril.
Na China, as bolsas de valores fecharam o dia em alta e registraram seu maior ganho em duas semanas, revertendo as perdas observadas há alguns dias. Segundo a agência de notícias Reuters, a recuperação veio com os investidores dando menos espaço ” a decisão do MSCI de não adicionar as ações do país a um de seus principais índices”.
Fonte: Notícias Agricolas