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Governo negocia recomposição de orçamento de comercialização e seguro rural, diz Geller

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17/06/2016 12h19 – Atualizado em 17/06/2016 12h19

O secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura (Mapa), Neri Geller, disse, nesta quinta-feira (16/6), que o Plano Agrícola e Pecuário para o ciclo 2016/2017 vai passar por ajustes. Durante palestra no seminário de Perspectivas para o Agribusiness, promovido pela BM&FBovespa, em São Paulo (SP), ele afirmou que o Mapa também discute dentro do governo a recomposição orçamentária de itens como a comercialização e o seguro rural.

Segundo Geller, a intenção é elevar os recursos do Moderfrota de R$ 5 bilhões para R$ 7,5 bilhões. Outro objetivo é garantir até R$ 3 bilhões para o Programa de Construção e Ampliação de Armazéns (PCA). Essas metas seriam atingidas a partir do remanejamento de recursos dentro dos quase R$ 203 bilhões previstos no plano, que começa a ser executado no dia primeiro de junho, início oficial do novo ano-safra.

Sobre o orçamento para a comercialização, que, de acordo com ele, caiu de R$ 2,8 bilhões para R$ 250 milhões, Neri Geller disse que a intenção do Ministério da Agricultura é retomar o patamar anterior. Para o seguro rural, ele evitou anunciar uma meta, ressaltando apenas que o orçamento para subvenção oficial das apólices foi reduzido de R$ 700 milhões para R$ 300 milhões.

“Eu não tenho nenhum medo de discutir isso com a equipe econômica. Nosso argumento é de que isso não é gasto, é investimento. Ter segurança para fazer garantia de preço e garantir o abastecimento interno é argumento. Se precisar cortar de outros lugares, nós vamos ser sensíveis. Precisamos enxugar a máquina, mas os programas essenciais têm que ser defendidos”, garantiu Geller, que representou o ministro Blairo Maggi no evento.

Otimista

O secretário de Política Agrícola avaliou que, apesar dos problemas climáticos enfrentados durante a safra atual, osetor agropecuário vive um bom momento e tem um “horizonte promissor”. A alta do dólar, mercado internacional e o fortalecimento da demanda foram mencionados como fatores positivos.

No entanto, Neri Geller reconheceu a necessidade da participação efetiva do governo no desenvolvimento da atividade. Citou a necessidade de fortalecer os investimentos em logística, redução da burocracia para licenciamento de obras importantes para a produção agropecuária e a solução de questões ambientais e fundiárias. “Estamos trabalhando para desburocratizar, deixar o estado mais leve”, garantiu.

Sem especificar estimativas, o secretário de Política Agrícola se disse otimista em relação à produção de grãos no ciclo 2016/2017. Na avaliação dele, o atual cenário de preços de produtos agrícolas servirá de estímulo para o plantio na próxima temporada. De acordo com Geller, a cada ano o Brasil vem agregando algo em torno de 2 milhões de hectares de área agrícola e deve manter esse ritmo.

“Temos capacidade de continuar incorporando novas áreas, principalmente áreas de pastagem degradada. O Brasil vai incorporar novas áreas e vai continuar avançando muito forte na questão da produtividade. Este ano teve uma queda pela questão climática, mas o Brasil é o melhor lugar do mundo para produzir”, disse Geller, também produtor rural.

Fonte: Revista Globo Rural

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