12/07/2016 11h52 – Atualizado em 12/07/2016 11h52
As exportações de carne de frango do primeiro decêndio de julho (1 a 9, seis dias úteis) ficaram, pela média diária, acima da média registrada nos 12 meses anteriores – um bom início a antecipar novamente bons resultados no mês.
Nesses seis dias, o total de produto in natura embarcado (frango inteiro e cortes) somou 102.112 toneladas, volume correspondente a embarques médios diários da ordem de 17,554 toneladas, ou seja, um resultado muito próximo dos registrados no mês passado (17.554 toneladas/dia em junho de 2016) e no mesmo mês do ano passado (17.818 toneladas/dia em julho de 2015).
Em outras palavras, o único fator capaz de impedir que se obtenham os mesmos resultados do mês passado (385.673 toneladas, o melhor junho de todos os tempos para o produto in natura) ou, melhor ainda, de um ano atrás (perto de 410 mil toneladas em julho de 2015, um recorde ainda não superado), é o número de dias úteis do corrente mês: 21, contra 22 dias úteis há um mês e 23 dias úteis há um ano.
Assim, a média até aqui embarcada sugere exportações totais da ordem de 357 mil toneladas, volume que, por ora, implica em redução mensal e anual de, respectivamente, de 7% e 13%.
Porém, é cedo para uma projeção do gênero e o mais preocupante, no momento, é o retrocesso no preço médio do produto. Porque, após uma recuperação contínua, que vem desde janeiro, no momento a carne de frango in natura obtém valor 2% inferior ao de junho passado.
Apesar, porém, desse retrocesso (superável no decorrer do mês), a variação negativa em relação ao mesmo mês do ano passado encontra-se no menor nível dos últimos 18 meses. Assim, o índice de queda (superior a dois dígitos entre março de 2015 e maio de 2016) é agora inferior a 8%.