12/08/2016 11h52 – Atualizado em 12/08/2016 11h52
A Argentina está celebrando a renovação de um acordo sobre carne bovina com a China, apesar dos problemas relacionados à contaminação por antibióticos que levaram a destruição de um grande lote de carne pela China. O acordo, que expirou em 23 de julho, foi renovado durante o final do mês na visita à China pela delegação argentina da indústria de carne bovina, liderada pelo ministro da Agricultura, Carlos Casamiquela.
As exportações de carne argentina à China estão sob escrutínio após a Administração Geral de Supervisão de Qualidade, Inspeção e Quarentena (AQSIQ) do país asiático ter encontrado traços do antibiótico proibido, cloranfenicol, em 11.000 toneladas de carne argentina enviadas.
A Argentina obteve a aprovação no novo protocolo de padrões para carne bovina vendida na China, mesmo em um período em que esse país está intensificando a segurança alimentar através do AQSIQ, que publicou informações em seu site alertando seus escritórios regionais sobre a “vigilância extra” na inspeção das vendas de carne através dos portos e fronteiras por questões de controle de qualidade.
O propósito da visita de Casamiquela, que reuniu-se com o vice-ministro da Agricultura, Yu Kangzhen, bem como com o chefe o AQSIQ, Wu Qinghai, era “garantir que as exportações de carne bovina argentina continuam normais”.
A China é o principal destino da carne argentina. No ano passado, comprou mais de 40.000 toneladas, 110% a mais que no ano anterior e sendo responsável por 36% do total das exportações da Argentina.
Fonte: GlobalMeatNews.com, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.