15/09/2016 12h36 – Atualizado em 15/09/2016 12h36
Nesta quarta-feira (14), as cotações para o suíno vivo fecharam com estabilidade, após movimentações na semana. Nos últimos dias, algumas praças interromperam o movimento de baixa e começa a esboçar reação, como São Paulo e Rio Grande do Sul. Em outras regiões, a preços continuam sob pressão, como em Santa Catarina.
Para o presidente da ACSURS (Associação dos Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul), Valdecir Folador, apesar da melhora de preços no estado, a situação ainda é de preocupação. Com os custos de produção elevados, as margens nas granjas ainda estão apertadas.
Além disto, a demanda no cenário doméstico segue enfraquecida, o que levou os preços a cederem nas últimas semanas. Segundo informações divulgadas pela ACCS (Associação dos Criadores de Suínos), a baixa procura pela proteína foi um dos principais fatores que propiciou as quedas nesta semana.
Para o presidente da ACCS, Losivânio de Lorenzi, a diferença significativa nos preços é reflexo das dificuldades econômicas do país. “Isso mostra que o consumo interno ainda não melhorou, fazendo com que os preços permaneçam retraídos”, relata.
Apesar disto, as expectativas são positivas para os próximos meses. “Temos a perspectiva de que no segundo quadrimestre do ano teremos recuperação dos preços”, acrescenta Folador, em entrevista ao Notícias Agrícolas.
Fonte: Notícias Agricolas