29/12/2017 17h07 – Atualizado em 29/12/2017 17h07
Os preços do café arábica, na sessão desta sexta-feira (29) – a última de 2017 -, subiram pelo quarto dia consecutivo na Bolsa de Nova York (ICE Futures US). O mercado futuro norte-americano trabalhou durante todo o dia em campo positivo, testando ligeiros ganhos.
Dessa forma, o vencimento março/18 terminou o pregão com 126,20 cents de dólar por libra peso, subindo 140 pontos, enquanto o maio/18 foi a 128,55 cents, registrando o mesmo ganho. Já o julho/18 subiu 145 pontos e foi a 130,95 cents/lb.
O mercado deu continuidade, segundo analistas internacionais, às suas coberturas de posição para encerrar este ano, apesar das boas perspectivas para a produção de importantes países produtores, principalmente o Brasil.
Em contrapartida, há especialistas que acreditam que o potencial da safra brasileira tenha sido superestimado. As previsões climáticas, porém, seguem indicando boas chuvas para as principais regiões produtoras do país.
Segundo números da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), a safra 2017 está estimada em 44,97 milhões de sacas, apresentando, em função da baixa bienalidade deste ano, uma baixa de 12,5% em relação ao ano anterior.
Mercado Brasileiro
No Brasil, os poucos negócios e as referências já não contam mais com o dólar, uma vez que o último pregão do ano aconteceu nesta quinta-feira (28). A formação dos preços, portanto, ainda se baseou no último preço – de R$ 3,31 – e a maior parte das praças de comercialização fechou a semana com estabilidade.
Entre os indicativos do tipo 4/5, apenas Poços de Caldas, em Minas Gerais, registrou variação e subiu 0,64% para R$ 475,00 por saca. Em Franca, os mesmos R$ 470,00.
Já entre o tipo 6 duro, alta de 0,67% em Poços de Caldas e de 1,09% em Patrocínio, ambas as praças em Minas, com preços de R$ 454,00 e R$ 465,00 por saca, respectivamente. Já em Guaxupé, o valor perdeu 1,10% e ficou em R$ 450,00.
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