20/09/2019 15h17 – Atualizado em 20/09/2019 15h17
Por: Gazeta do Campo
Rio, 20 – Os produtores brasileiros criavam 41,4 milhões de suínos em 2018, aumento de 0,1% em relação ao ano anterior, segundo o levantamento Produção da Pecuária Municipal, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A região Sul detinha 49,7% do rebanho: Santa Catarina era responsável por 19,2% do total nacional; o Paraná, 16,6%; e o Rio Grande do Sul, 13,8%.
Entre os municípios, os maiores produtores foram Toledo (PR), Rio Verde (GO) e Uberlândia (MG).
De todo o rebanho, havia 4,8 milhões de matrizes de suínos, o equivalente a 11,6% do efetivo total de animais, 1,5% a mais do que o registrado em 2017.
Os criadores também aumentaram seus rebanhos de ovinos (alta de 1,8% ante 2017, para um total de 18,9 milhões de animais) e de caprinos (aumento de 4,3%, alcançando 10,7 milhões de animais) em 2018. O Nordeste concentrou 93,9% dos caprinos existentes no Brasil no ano passado, além de 66,7% do total de ovinos.
A Bahia detinha 30,2% do rebanho nacional de caprinos e 22,1% do rebanho ovino do País.
Dos 20 municípios com o maior número de caprinos, nove pertenciam à Bahia e 11 a Pernambuco. Os municípios de Casa Nova (BA), Petrolina (PE), Juazeiro (BA) e Curaçá (BA) lideraram o ranking de maiores rebanhos.
No caso dos ovinos, o município de Casa Nova (BA) também tinha a maior criação de animais, seguido por Santana do Livramento (RS), Juazeiro (BA), Remanso (BA) e Dormentes (PE).
O rebanho de equinos somou 5,7 milhões de cabeças em 2018, enquanto o de bubalinos totalizou 1,4 milhões de animais.
O País produziu 8,7 mil toneladas de lã no ano passado e 3,0 mil toneladas de casulos de bicho-da-seda.
A produção de mel alcançou 42,3 mil toneladas, um aumento de 1,6%, totalizando um valor da produção de R$ 502,8 milhões, 2,2% a menos que no ano anterior.
A região Sul manteve a liderança na produção de mel, responsável por 38,9% do total nacional. O Rio Grande do Sul produziu 15,2% de todo o mel brasileiro; o Paraná, 14,9%; o Piauí, 12,3%; São Paulo, 9,8%; e Minas Gerais, 9,6%.