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Milho: Semana começa sustentada no Brasil após preços atingirem recorde histórico segundo o Cepea

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30/03/2020 19h15 – Atualizado em 30/03/2020 19h15

Por: Gazeta do Campo

A segunda-feira (30) foi mais um dia de preços sustentados para o mercado interno, que registrou o maior patamar nominal da série histórica do Cepea na última sexta-feira (27) ao fechar a saca de 60 kg à R$ 59,50 na região de Campinas/SP.

Em levantamento realizado pelo Notícias Agrícolas, não foram registradas valorizações neste início de semana. Já as desvalorizações apareceram nas praças de Luís Eduardo Magalhães/BA (0,66% e preço de R$ 45,20), Oeste da Bahia (1,42% e preço de R$ 45,10), São Gabriel do Oeste/MS (2,04% e preço de R$ 48,00) e Brasília/DF (6% e preço de R$ 47,00).

De acordo com o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), as cotações de milho continuam em elevação na maior parte das regiões acompanhadas. “Vendedores estão retraídos, com perspectiva de que os preços continuem avançando nas próximas semanas, fundamentados nos estoques baixos e na oferta enxuta de milho primeira safra”.

Na região de Campinas/SP, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa acumulou altas de 11,74% na parcial de março (até o dia 27) e de 0,78% em sete dias (entre 20 e 27 de março), fechando a R$ 59,50/sc de 60 kg na última sexta-feira – se sustentando, portanto, no maior patamar nominal da série histórica do Cepea.

“Além da menor presença de vendedores, o ritmo de negociação esteve limitado na semana passada por incertezas quanto a possíveis restrições na circulação de mercadorias – diante das medidas de controle do Coronavírus”, aponta o Cepea.

Ainda nesta segunda-feira, a Radar Investimentos divulgou sua nota diária apontando que, o mercado físico ficou firme durante toda a semana anterior. “Com o dólar em níveis históricos elevados, o interesse em negociar no momento no mercado interno é pequeno por parte do produtor e há cautela para escoar o volume dos estoques”.

Confira como ficaram todas as cotações nesta segunda-feira.

Mercado Externo

A segunda-feira (30) chega ao final com os preços internacionais do milho futuro mais baixos na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registraram perdas entre 4,00 e 4,75 pontos ao final do dia.

O vencimento maio/20 foi cotado à US$ 3,41 com desvalorização de 4,75 pontos, o julho/20 valeu US$ 3,47 com queda de 4,25 pontos, o setembro/20 foi negociado por US$ 3,52 com baixa de 4,00 pontos e o dezembro/20 teve valor de US$ 3,59 com perda de 4,45 pontos.

Esses índices representaram quedas, com relação ao fechamento da última sexta-feira, de 1,45% para o maio/20, de 1,14% para o julho/20, de 1,12% para o setembro/20 e de 1,37% para o dezembro/20.

Segundo informações do site internacional Farm Futures, os preços do milho caíram mais 1% na segunda-feira, já que a produção de etanol entre março e maio pode cair em mais de 700 milhões de galões, segundo algumas projeções.

A publicação ainda destaca que, alguns dados otimistas de plantio e estoques trimestrais do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), a partir de amanhã, podem conter o sangramento embora, na visão do site, o mercado pareça ter muitos desses dados já incorporados.

“Amanhã o USDA divulgará seus relatórios de plantios prospectivos e estoques trimestrais de grãos. Os analistas esperam que o USDA mostre estoques de milho em 8,125 bilhões de bushels, queda moderada ano a ano. Mas os acres de milho nos EUA devem se recuperar significativamente este ano, com um palpite comercial médio de 94,328 milhões de acres”, aponta o analista Ben Potter.

“Enquanto o relatório do USDA está à frente, a realidade é que as decisões finais das áreas cultivadas parecem muito mais fluidas do que o normal e pode haver muito mais itens mais importantes para o processo de descoberta de preços durante os próximos 90 dias do que os relatórios do USDA de terça-feira”, argumentam os analistas de mercado Duane Lowry e Chris Barron da Ag View Pitch.

Por: Alexandrozinho

Fonte: Notícias Agrícolas

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