29/10/2020 14h39 – Atualizado em 29/10/2020 14h39
Imagem: Gazeta do Campo
O maior volume de negócios não representou até agora uma maior fluidez para o varejo. As lojas de supermercados continuam reportando poucos compradores nos corredores. Faz sentido, pois os salários irão chegar nos consumidores somente na semana que vem.
que vem dando sustentação é que os estados do Sul e do Nordeste, que não têm colheita agora, estão mais ativos, mesmo comprando o normal de cada dia. Outro fator é que o Feijão-preto está mais escasso e bateu R$ 290 por saca de 60 quilos interior de São Paulo. “Eu estou preferindo agora dar atenção somente aos meus tradicionais compradores do Rio de Janeiro e do Espírito Santo.
Não dou conta de atender a todos que pedem e não são os fiéis que sempre compram”, comentou ontem um empacotador do Paraná, “Isso porque eu não estou conseguindo volume de Feijão-preto com a qualidade que preciso e, da Argentina, com o dólar subindo de novo e com os argentinos vendendo a conta-gotas, fica difícil ter volume.” E ainda completou: “Carioca para o Rio e o Espírito Santo sempre enviei os mais escuros e agora não tenho este produto comercial. Eu empacoto o carioca de melhor qualidade para os supermercados aqui do estado, onde é normal consumirem dos dois e, agora, mais o Feijão-carioca do que o Feijão-preto”.
Por: Alexandro Santos
Fonte: Ibrafe