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Preço do milho encerra a semana acumulando altas no Brasil

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19/12/2020 10h43 – Atualizado em 19/12/2020 10h43

Por: Gazeta do Campo

A sexta-feira (18) chega ao final com os preços do milho registrando algumas altas no mercado físico brasileiro. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, não foram percebidas desvalorizações em nenhuma das praças.

Já as valorizações apareceram em Cândido Mota/SP (0,77% e preço de R$ 65,50), Londrina/PR e Cascavel/PR (1,59% e preço de R$ 64,00), Marechal Cândido Rondon/PR e Ubiratã/PR (1,60% e preço de R$ 63,50) e Eldorado/MS (1,65% e preço de R$ 61,60).

Confira como ficaram todas as cotações nesta sexta-feira

De acordo com o reporte diário da Radar Investimentos, “gradativamente, o número de negócios no mercado físico fica menor e a tendência que o fluxo continue mais calmo até os primeiros dias de janeiro. Neste sentido, há pouco espaço para variações bruscas de preços”.

No Rio Grande do Sul, por exemplo, o preço médio do milho recuou 2,56% em relação a semana anterior e chegou em R$ 73,82 a saca.

A SAFRAS & Mercado, apontou que o mercado brasileiro de milho segue com negócios travados e com fraco interesse por parte dos compradores, o que deve manter os preços estabilizados. “O mercado brasileiro de milho manteve preços estáveis. Com muitas empresas já encerrando suas atividades no ano, o mercado esteve praticamente parado no dia”, diz a publicação.

B3

Os preços futuros do milho operaram em campo misto boa parte da sexta-feira, mas encerraram o dia subindo na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registraram movimentações positivas entre 0,29% e 0,79% no fechamento do mercado às 16h20.

O vencimento janeiro/21 foi cotado à R$ 77,36 com valorização de 0,79%, o março/21 valeu R$ 77,50 com ganho de 0,78%, o maio/21 foi negociado por R$ 73,61 com elevação de 0,29% e o julho/21 teve valor de R$ 66,80 com alta de 0,53%.

Com relação ao fechamento da última semana, os futuros do milho acumularam valorizações de 4,26% para o janeiro/21, de 4,38% para o março/21, de 2,39% para o maio/21 e de 2,77% para o julho/21 na comparação com a última sexta-feira (11).

Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, a Bolsa Brasileira operou em campo misto nesta sexta-feira porque o mercado brasileiro depende do valor do dólar e de Chicago.

“Chicago está bem, mas o dólar tem flutuado. Tem dia que está em baixa e no outro em alta, e caminha para ser algo abaixo dos R$ 5,00 nos próximos meses. Como as exportações nos portos hoje estão perto de R$ 70,00, a tendência é o mercado se ajustar nesses níveis. Aquela fase dos R$ 80,00 passou e tudo indica que teremos uma grande oferta de milho em 2021, que promete ser o melhor ano da história para a rentabilidade do milho”, diz Brandalizze.

Mercado Externo

Os preços internacionais do milho futuro também fecharam a sexta-feira acumulando ganhos na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registraram movimentações positivas entre 4,25 e 5,00 pontos ao final do dia.

O vencimento março/21 foi cotado à US$ 4,37 com valorização de 5,00 pontos, o maio/21 valeu US$ 4,39 com alta de 4,50 pontos, o julho/21 foi negociado por US$ 4,39 com elevação de 4,50 pontos e o setembro/21 teve valor de US$ 4,23 com ganho de 4,25 pontos.

Esses índices representaram altas, com relação ao fechamento da última quinta-feira, de 1,16% para o março/21, de 1,15% para o maio/21, de 0,92% para o julho/21 e de 1,20% para o setembro/21.

Com relação ao fechamento da última semana, os futuros do milho acumularam valorizações de 3,31% para o março/21, de 3,05% para o maio/21, de 2,57% para o julho/21 e de 2,17% para o julho/21 na comparação com a última sexta-feira (11).

Segundo informações do site internacional Blog Price Group, os futuros do milho fecharam em alta devido a uma combinação de especuladores e compras da indústria.

“O relatório de vendas de exportação de milho foi muito forte e acima de todas as expectativas comerciais. O milho também está sendo sustentado por níveis de bases firmes nos Estados Unidos e na América do Sul”, diz o vice-presidente da Price Futures Group, Jack Scoville.

Por: Alexandro Santos

Fonte: Notícias Agrícolas

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