22/09/2021 20h58 – Atualizado em 22/09/2021 20h58
Imagem: Gazeta do Campo
A Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul) divulgou seu Boletim Semanal da Casa Rural seguindo o acompanhamento da safra e da comercialização da produção de milho no estado.
De acordo com o levantamento a colheita do cereal atingiu os 98,8% do total no estado após avançar 3,2 pontos percentuais nos últimos 7 dias. No mesmo período do ano passado, a segunda safra 2019/20 estava com 1,53 pontos percentuais a mais de colheita.
A publicação destaca que as primeiras projeções desta safra eram de produzir 9,013 milhões de toneladas de grãos com uma produtividade média de 75 sc/ha. “Entretanto, a ocorrência de adversidades climáticas nas principais regiões produtoras do estado afetaram diretamente o desenvolvimento fenológico e a granação do milho, levando a maioria das lavouras a serem enquadradas na classificação regular e ruins”.
Sendo assim, a equipe de campo do Projeto SIGA-MS fez uma estimativa da capacidade produtiva das lavouras de acordo com o as características das plantas e seus estádios fisiológicos. “Diante destes fatos, espera-se uma quebra de 2,722 milhões de toneladas diante da produção inicial”, aponta.
Enquanto isso, o preço da saca do milho em Mato Grosso do Sul apresentou valorização de 2,02% entre 13 e 20 de setembro de 2021. O cereal encerrou o período negociado a R$ 81,75.
Porém, ao longo de setembro os preços do cereal recuaram 0,46% dos R$ 82,13 sacas por hectare registrados em 01/09 até o dia 20/09.
“A pressão sobre os preços ocorre pelo momento de oferta maior e mais vendedores no mercado combinado à desaceleração dos preços internacionais”, explica a Famasul.
Por outro lado, em setembro o valor médio foi R$ 81,27/sc, representou alta de 66,16% em relação ao valor médio de R$ 48,91/sc no mesmo período de 2020.
Por: Por: Alexandro Santos
Fonte: Notícias Agrícolas