13/12/2021 20h37 – Atualizado em 13/12/2021 20h37
Especialista pontua que sobreoferta global de carne suína provocada pela ausência da China nos mercados pode afetar suinocultura brasileira
Imagem: Gazeta do Campo
De acordo com informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Governo Federal, divulgadas nesta segunda-feira (13), as exportações de carne suína fresca, congelada ou resfriada na segunda semana de dezembro (oito dias úteis) registrou uma tímida melhora, de acordo com especialista.
Segundo o analista da SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o que está sendo visto é a China comprando menos, assim como já vinha fazendo com outros grandes players, como Estados Unidos, Canadá e União Europeia.
“Isso faz com que sobre mais carne suína no mercado global, e qualquer oportunidade que apareça, qualquer mercado que se abra, vai ser muito disputado, e isso vai resvalar no Brasil no sentido de, por exemplo, ter que baixar preços para conquistar esses espaços”, disse.
A receita obtida com as exportações de carne suína por enquanto no mês de dezembro, US$ 65.622,174, representam 37,6% do montante obtido em todo dezembro de 2020, que foi de US$ 174.493,964. No caso do volume embarcado, as 29.133,263 toneladas são 40,3% do total exportado em dezembro do ano passado, quantia de 72.248,47 toneladas.
O faturamento por média diária por enquanto foi de US$ 8.202,771 quantia 3,42% maior do que dezembro de 2020. No comparativo com a semana anterior, houve aumento de 16,8%.
No caso das toneladas por média diária, foram 3641,657, houve alta de 10,89% no comparativo com o mesmo mês de 2020. Quando comparado ao resultado no quesito da semana anterior, observa-se avanço de 19,16%.
Já o preço pago por tonelada, US$ 2.252,482 na segunda semana de dezembro, é 6,74% inferior ao praticado em dezembro passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa leve queda de 1,9%.
Por: Alexandro Santos
Fonte: Notícias Agrícolas