Imagem: Gazeta do Campo
O Brasil, neste dezembro, importou um acumulado de 419.426,6 toneladas de milho não moído, exceto milho doce, de acordo com os dados divulgados pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, por meio da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
Isso significa que, ao longo dos 22 primeiros dias úteis do mês, o país já recebeu 70,19% a mais do que foi registrado em novembro de 2020 (246.434,8 toneladas). Sendo assim, a média diária de importação ficou em 23.301,5 toneladas contra 11.201,6 do mesmo mês do ano passado, aumento de 108,02%.
O décimo segundo mês de 2021 também representou elevações nos valores médios diários gastos que saíram de US$ 1,75 milhão em 2020 para US$ 5,743 milhões em 2021, aumento de 227,40% e nos preços dispensados por tonelada importada, que subiram 57,39% saindo de US$ 156,60 para US$ 246,50.
“Houve isenções que facilitaram a entrada de milho importado, bastante milho do Paraguai e bastante milho da Argentina. Eu enxergo isso com absoluta naturalidade, porque o produtor brasileiro precisa saber que fazemos parte de uma cadeia que vem o antes da porteira e o pós-porteira, somos um pedaço da cadeia, um pedaço muito importante, mas temos que conviver. O milho gera na cadeia 4 milhões de empregos, então para preservar esses empregos na cadeia toda, como não temos estoques no país, o Brasil precisou ir buscar milho fora de suas fronteiras”, pontua o presidente institucional da Abramilho, Cesário Ramalho.
De acordo com os dados consolidados da Secex, de janeiro até novembro, o Brasil já importou 2.759.244 toneladas de milho, número 145.1% maior do que o mesmo período do ano anterior.
Por: Alexandro Santos
Fonte: Notícias Agrícolas