De acordo com especialista, apesar de “turbulência” no setor, mercado de reposição traz boas oportunidades de preços.
Podcast: Pecuarista ainda consegue manter boi à pasto por cerca de 40 dias enquanto espera retomada da China.
Quase uma semana após a reunião entre os governos do Brasil e da China, realizada no último dia 7 para tratar de questões envolvendo o caso de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) atípica, o gigante asiático ainda não retomou as compras da proteína brasileira. Segundo declarações do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Carlos Fávaro, à veículos de imprensa, agora a bola está nas mãos da China.
E neste compasso de espera, o diretor da CV Nelore Mocho, Ricardo Viacava, explica que o pecuarista que está com as boiadas no pasto ainda consegue segurar os animais por cerca de 30 a 40 dias, sem prejuízo para as pastagens.
De acordo com ele, apesar de não haver um prazo estabelecido para a volta da China às compras da carne bovina brasileira, o mercado físico começou esta segunda-feira (13) mais aquecido, de acordo com ele, com preços que saíram de R$ 275,00 a arroba do boi gordo na semana passada para R$ 280,00 hoje, assum como a novilha, que saiu de R$ 265,00 para R$ 270,00 a arroba.
“Além desse sentimento mais otimista do mercado, há também um aspecto positivo para o pecuarista que é a oportunidade no mercado de reposição, que está com bons preços para quem pode investir neste momento”, afirmou Viacava.