Com o forte recuo dos preços, o consumo tende a aumentar muito rapidamente.
No Paraná, na região Sudoeste, mais de 50% já foi colhido e, na região dos Campos Gerais, com os preços mais baixos, os produtores que ainda estão colhendo provavelmente comecem a vender o mínimo possível e lá a colheita já caminha para o final. É chocante para quem plantou olhando mercado de R$ 350 vender agora a R$ 250. No entanto, não cabe aqui discutir questões de manejo e agronômicas em geral, mas o fato é que o Feijão do Paraná deixa muito a desejar em sua qualidade visual, que acaba refletido no preço. Não há comparação entre o Feijão de sequeiro com soja, ou antracnose ou miúdo, ou mistura de cultivares e por aí vai, com o Feijão irrigado que será colhido mais a frente.
Olhando pelo lado do empacotador, as perdas não serão poucas. Quem tinha, mesmo que pouco volume em estoque, amarga prejuízos que podem inviabilizar vários empacotadores de menor porte. Vender Feijão barato derruba o faturamento, mas não o custo fixo.
Fonte: Ibrafe