Por ora a diferença é pequena, não chega a 4%.
De toda forma, após cinco meses de resultados inferiores, em abril o preço médio dos cortes voltou a registrar valor superior ao do frango inteiro. Isto, graças a dois movimentos opostos: aumento de 3% dos cortes e queda de 3% no preço do frango inteiro.
Por agregarem valor ao produto, os cortes alcançam, normalmente, preços melhores que os da ave inteira. Na média dos últimos 10 anos, por exemplo, operaram com margem média de 11%, chegando a picos de 34%. Mas entre novembro de 2022 e março de 2023 o valor médio registrado ficou 3% abaixo do alcançado pelo frango inteiro, com pico negativo (em fevereiro) de 7,5%.
Um ano atrás, nesta mesma época, os preços de cortes e frango inteiro praticamente se igualaram. Porém, enquanto os cortes seguiam em alta e atingiam (mês de julho) o maior valor em mais de uma década, o frango inteiro passou, momentaneamente, a perder preço, situação revertida três meses depois. Foi quando, em marcha oposta à dos cortes, passou a registrar altas que permitiram (por cinco meses) superar o valor alcançado pelos cortes.
Fonte: AviSite