O roteiro feito de 24 a 28 de julho identificou investimentos em tecnologia, planejamento e sustentabilidade.
De acordo com o itinerário estabelecido para a segunda rota do Confina Brasil 2023, a “Equipe 1” da pesquisa-expedicionária, promovida pela Scot Consultoria, visitou seis municípios em Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. Ao longo desta semana, foram visitadas dez propriedades rurais, nas quais foram coletados dados em produções de sistemas intensivos e semi-intensivos.
O bem-estar animal é um pilar fundamental dos confinamentos visitados. Os produtores se preocupam em oferecer aos bovinos um ambiente agradável, com acesso a alimentação e água de qualidade. Baias bem projetadas, áreas sombreadas e sistema de cochos que evitam disputas são algumas das estratégias adotadas.
Conforto e alimentação
Durante a segunda semana, a visita à Agropecuária Terere, pertencente ao Grupo Monza, localizada em Campo Grande (MS), foi motivo de destaque para os profissionais da iniciativa. O confinamento impressionou ao implementar um novo sistema, cobrindo 100% dos cochos. Segundo Diego Rossin, médico-veterinário e técnico do Confina Brasil, “essa abordagem tem sido extremamente benéfica ao proteger a comida dos animais em dias chuvosos, garantindo que os animais se alimentem com ração seca e evitando perdas”.
Além disso, o confinamento se tornou uma vitrine para a região, sendo conhecido por seu planejamento e organização. A escolha da Nutron como fornecedora de insumos se baseia na possibilidade de controle de dados por baia. “Essa ferramenta é valiosa por otimizar a nutrição e monitorar a saúde e o desempenho individual de cada animal”, complementa Diego.
A Nutron, como patrocinadora “Ouro” do Confina Brasil 2023, desempenha um papel fundamental na nutrição do confinamento.
Modelo de tecnologia
Em Rio Verde de Mato Grosso (MS), cidade que abriga o Grupo Guarujá, o destaque foi a tecnologia. “Os gestores do grupo compreenderam a importância dos dados para o aprimoramento das práticas, e, por isso, fazem uso de um software de gestão integrado. Desde a alimentação até o ponto de abate, a tecnologia está presente em cada etapa da cadeia de produção”, diz Jayne Costa, zootecnista e técnica do Confina Brasil.
O uso de tecnologia se estende para a nutrição, em que produzem cana-de-açúcar e milho, contribuindo para uma alimentação balanceada e saudável. “A fábrica de ração da fazenda é totalmente automatizada. A partir de uma sala de controle, apenas um operador é capaz de gerenciar toda a operação”, informa Jayne. Além disso, o manejo é realizado em curral antiestresse.
Atenção à sustentabilidade
No confinamento da Rio Corrente Agropastoril, uma das preocupações cada vez mais crescentes é o compromisso com a sustentabilidade. “A fazenda tem aumentado significativamente os investimentos em práticas ambientalmente responsáveis e em bem-estar animal”.
A fazenda está em processo de reforma. O curral de manejo, que hoje é convencional, será construído no modelo antiestresse e já aboliram a marcação a fogo, comenta Diego.
Fonte: Texto Comunicação