Vacas no pré e pós-parto e em picos de produção sofrem com o balanço energético negativo, fruto do déficit gerado entre a elevada demanda metabólica e o baixo consumo de alimentos.
As propriedades enfrentam grandes desafios com as vacas de elevada produção de leite, especialmente nos períodos compreendidos entre o pré e pós-parto, início e até o meio da lactação. “O manejo nutricional para as fêmeas nesses momentos é a ferramenta mais eficaz para superar esse desafio. Isso porque é extremamente necessário ajustar o fornecimento de energia a elas, uma vez que ocorre um aumento expressivo da demanda metabólica desses animais”, explica Wiliam Tabchoury, engenheiro agrônomo e gerente da unidade de bovinos da Auster Nutrição Animal.
Tabchoury explica que as vacas têm uma demanda energética composta para várias áreas específicas, os chamados drenos metabólicos, a saber: mantença do corpo, produção de leite, sólidos do leite, crescimento corporal, score corporal e gestação, dentre outras. Para mantença, por exemplo, a demanda é baixa quando comparada à exigência para a produção de leite, que pode aumentar de duas a quatro vezes. “Uma vaca de 650 quilos de peso vivo tem uma exigência de mantença de cerca de 10 megacalorias de energia líquida por dia. Essa mesma vaca irá demandar cerca de 41 megacalorias diários para a produção de 60 quilos de leite, ou seja, 4,1 vezes mais”.
“Portanto, é essencial que haja o fornecimento de dietas com elevado adensamento energético composto por volumosos de alta qualidade, suplementação de grãos (que tem um limite para não incorrer à acidose) e, por fim, suplementação lipídica, ou seja, de fontes com elevado nível de óleo ou de extrato etéreo. O óleo possui mais energia que os grãos, o que permite o adensamento da dieta com pequenas quantidades de fontes lipídicas. Caso contrário, passará por um processo longo e intenso de perda de peso corporal, redução da produção de leite, queda da imunidade e, ainda, comprometimento da atividade reprodutiva, o que tem impacto negativo no desempenho técnico e econômico da fazenda”, ressalta o agrônomo.
“A estratégia mais eficaz para o suprimento da elevada demanda energética das vacas de alta produção deve ser feita através de três práticas: uso de volumosos de elevada qualidade; aumento da ingestão de matéria seca; e, por fim, adensamento energético com o uso e o equilíbrio adequado das diversas fontes lipídicas”, destaca William Tabchoury.
Existem disponíveis no Brasil três categorias de alimentos lipídicos para os bovinos leiteiros, todos de origem vegetal (uma vez que é proibido no país o uso de fonte de origem animal). Os de primeira geração (como óleos naturais e caroço de algodão); segunda geração (sabão de cálcio, como é o caso da gordura protegida); e terceira geração (gordura hidrogenada, como a Prius, da Auster).
“Cada uma delas tem características específicas que interferem no consumo de alimentos, na conversão alimentar, na perda de condição corporal, na produção e composição do leite, na saúde e na reprodução dos animais. Portanto, é de suma importância o know-how para o adequado balanceamento nutricional dessas diversas fontes para que se obtenha o máximo de resultado”, justifica Tabchoury.
O especialista destaca ainda que “a Auster atua no mercado com soluções inovadoras na área da suplementação energética de bovinos leiteiros, ajudando os produtores de leite e contribuindo para o aumento da produtividade e rentabilidade das fazendas. A Prius, uma gordura hidrogenada de terceira geração, nobre e originada a partir do óleo de soja refinado é um exemplo disso”.
A Prius permite o adensamento da gordura na dieta, sem queda do consumo de alimentos e na gordura do leite, adequado balanceamento de ácidos graxos, proporcionando considerável ganho econômico líquido para as fazendas, reduzindo a intensidade e a duração do balanço energético negativo. Isso é comprovado a campo, já que a Auster desenvolveu um programa exclusivo para o adequado balanceamento da suplementação lipídica e maximização da rentabilidade dos lotes de vacas no pré e pós-parto, recém-paridas e de alta produção, denominado Solução Lipídica Auster.
“A suplementação lipídica precisa seguir parâmetros científicos. Ela exige conhecimento, profissionalismo e ferramentas para o adequado balanceamento das diversas fontes disponíveis, mensuração e avaliação dos resultados do rebanho. Com ajustes em importantes parâmetros da dieta, a Solução Lipídica Auster proporciona aumento da produção de leite, melhoria da saúde e reprodução das vacas”, explica Tabchoury.
“Para ter sucesso no seu negócio, o produtor de leite deve reduzir a intensidade e a duração do balanço negativo das suas vacas, utilizando do suporte técnico de profissionais, produtos e tecnologias eficazes e comprovadas cientificamente, como é o caso Solução Lipídica Auster”, finaliza o engenheiro agronômo.
Fonte: Texto Comunicação Corporativa