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domingo, 24 de novembro de 2024
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Planejamento no cultivo de abóbora cabotiá impulsiona negócios de agricultores familiares

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Conhecer os mercados consumidores, organizar o armazenamento e plantar as sementes adequadas possibilitam vendas em maior escala desse produto.

A abóbora é uma das hortaliças mais consumidas do mundo, se destacando, inclusive, no mercado brasileiro, devido a características como versatilidade, altos níveis de produtividade, uniformidade e boa conservação pós-colheita. E dentre as variedades do mercado, a híbrida tetsukabuto, conhecida popularmente como cabotiá, lidera a preferência de produtores e consumidores, principalmente nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país, movimentando, também, as economias locais.

E para obter resultados ainda melhores, um estudo desenvolvido pelos engenheiros agrônomos Estenio Moreira Alves e Jéssica Lorraine Sales Silva indica que o produtor deve realizar um bom planejamento na propriedade, considerando o rápido ciclo da cultivar – de 90 a 110 dias. Após a colheita, esse tipo de abóbora suporta até 90 dias de armazenamento desde que esteja em boas condições e armazenada em abrigo coberto, seco e arejado.

Essas condições funcionam como estratégia para vendas em maior escala e, consequentemente, para tornar os preços desse produto mais atraentes.

Propulsora da economia local

Segundo a mesma pesquisa, o mercado local representa uma parcela importante para o negócio dos agricultores familiares. Por isso, a redução no frete que esse tipo de abóbora proporciona devido às suas características permite maior competitividade à produção local, contemplando, sobretudo, o interior brasileiro.

Assim, é fundamental que o produtor conheça o mercado local para determinar o tamanho da área a ser cultivada. Para aqueles que não pretendem realizar transportes de longa distância, o recomendado é cultivar áreas inferiores a 1 hectare.

Takayama: destaque no segmento

Neste cenário, a Takayama F1, abóbora tetsukabuto da linha Topseed Premium da Agristar, é uma das opções mais escolhidas no campo e nas feiras e supermercados. Isso porque, além de beneficiar as questões econômicas, a cultivar oferece boa adaptabilidade às condições climáticas e de solo, possibilidade de expansão de área de plantio, facilidade de produção e versatilidade de cultivo, além de um bom pós-colheita, mantendo a qualidade dos frutos, mesmo percorrendo grandes distâncias durante o transporte.

“Os principais pontos observados pelos produtores são qualidade da polpa, peso e a rusticidade do material, facilitando o cultivo. Na região Sudeste, por exemplo, os agricultores destacam a coloração interna, espessura da polpa e os bons resultados de adaptação e produtividade. Outras vantagens observadas por eles é a resistência da Takayama a doenças foliares e em transportes de longa distância, e a maior durabilidade nas prateleiras e bancas”, diz Jonatas Fonseca, Representante Técnico de Vendas da Topseed Premium para as regiões do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo e Sul da Bahia.

Em Santa Catarina, mesmo com diferentes variações no clima comparado ao Sudeste, os bons resultados permanecem. “É interessante apontar que, mesmo em regiões bem distintas, a Takayama mantém sua qualidade e diferenciais, desde o cultivo até chegar ao consumidor final. Reflexo disso são os feedbacks que recebo dos produtores, ressaltando as características da cultivar e a excelente aceitação de mercado”, compartilha Maicon Zannoni, Assistente Técnico de Vendas da linha Topseed Premium nas regiões planalto norte, meio-oeste e oeste do estado.  

E um exemplo regional de quem conhece bem a Takayama é o do produtor João Tobias, da cidade de Ponte Alta (SC), que cultiva a variedade há cerca de 40 anos – ou seja, desde o lançamento da cultivar no mercado.

“Planto a Takayama há muitos anos e ela sempre se destacou de diversas formas comparado com opções concorrentes, por isso não abro mão dela. Um dos maiores diferenciais, a meu ver, é a semente que sempre germina muito bem e pode ficar mais tempo na terra, o que é excelente para nós produtores”, afirma.

Fonte: Attuale Comunicação

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