A Famasul reportou que 56,1% das lavouras do MS estão classificadas como regulares ou ruins.
A Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul (Famasul) divulgou o seu Boletim Semanal da Casa Rural, trazendo novas informações sobre as plantações do estado.
Segundo o levantamento, a colheita da segunda safra de milho passou de 4,2% para 8,2% do total plantado, indicando um aumento de 7,38 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano passado.
Em relação às lavouras ainda em campo, os técnicos da Famasul classificaram 43,9% como boas, 20,7% como regulares e 35,4% como ruins, mantendo-se estáveis em comparação com a semana anterior.
Os pontos negativos são destacados nas regiões Sul-Fronteira, Sul e Sudoeste, com percentuais altos de lavouras classificadas como ruins: 50%, 47,9% e 46,9%, respectivamente. Por outro lado, Nordeste tem 86% das áreas classificadas como boas, Norte 76% e Oeste 59%.
“Durante a segunda safra de milho de 2023/2024, já foi observada uma redução significativa na capacidade de produção devido à escassez de água. Esta condição adversa impactou uma área total de 785 mil hectares no estado de Mato Grosso do Sul. Os períodos de seca ocorreram entre março e abril (com um intervalo de 10 a 30 dias sem chuva) e, mais recentemente, entre abril e junho (com mais de 70 dias sem precipitação), conforme apontado por técnicos da Famasul.
De acordo com as projeções da Famasul, está previsto o plantio em uma área total de 2,218 milhões de hectares, o que representa uma redução de 5,82% em relação ao ano anterior. A produtividade esperada é de 86,3 sacas por hectare, representando uma queda de 14,25% em comparação à média anterior. Dessa forma, estima-se que o estado colherá 11,4 milhões de toneladas, o que representa uma redução de 19,23% em relação a 2023.”
“O destaque é a ocorrência do tempo quente e seco no estado, sendo registrado temperaturas máximas de 35,6°C nos municípios de Pedro Gomes e Porto Murtinho e 18% de umidade relativa do ar no município de Três Lagoas no dia 23 de junho de 2024”, relata a Famasul.
Fonte: Notícias Agrícolas