Expansão e crescimento no setor de confinamento destacam a empresa no mercado pecuário.
A MFG Agropecuária alcançou um marco significativo em seu ciclo de confinamento, com uma ocupação recorde de 95% em suas instalações, que totalizam 140 mil animais. Este primeiro giro de confinamento, iniciado em maio e com previsão de término no final de julho, reflete uma performance sem precedentes na história da empresa. A expectativa é que o ciclo completo, que inclui dois giros adicionais em agosto, setembro, outubro e outro em novembro e dezembro, resulte na abate de 350 mil cabeças até o final de 2024, estabelecendo um novo recorde em seus 17 anos de operação.
Apesar das pressões sobre as cotações do boi gordo devido ao abate de fêmeas, o mercado atual oferece condições favoráveis para a engorda. “Estamos observando uma estabilidade nos custos de produção, especialmente com relação às commodities essenciais na dieta do gado. A oferta de milho e algodão no mercado tem sido satisfatória”, afirma Vagner Lopes, gerente de Confinamento da MFG Agropecuária. O preço do milho, um dos principais componentes da alimentação animal, tem caído há mais de um ano, atualmente cotado em torno de R$ 50,00 por saca.
Lopes também destaca a importância do confinamento como estratégia para a reposição do rebanho e preparação para a futura transição do ciclo pecuário. “Para reposicionar bezerros, é necessário aliviar as pastagens enviando os animais mais pesados para o confinamento”, explica. Este manejo é especialmente relevante frente à seca, que tem afetado as principais regiões produtoras do país, chegando mais cedo ou se prolongando mais do que o habitual.
O segundo semestre promete ser agitado para os confinamentos, com muitos pecuaristas adotando esta ferramenta para controlar a lotação das pastagens e garantir margens de lucro satisfatórias. “Os produtores podem usar o confinamento para reduzir a pressão sobre as pastagens e travar preços de venda no mercado futuro”, acrescenta Lopes.
A MFG Agropecuária também oferece premiações de qualidade de carne para seus parceiros de engorda, incluindo o prêmio “Boi Europa” e programas específicos do Mato Grosso do Sul, como a Carne Orgânica do Pantanal e o Novilho Precoce MS.
O mercado atual tem visto um aumento no abate de fêmeas, pressionando as cotações do boi gordo. Dados do IBGE mostram um crescimento de 28,2% no abate de fêmeas e 21,7% no abate de machos nos primeiros três meses do ano, resultando em uma média geral de 24,6%. Esse cenário provocou uma queda de 13% nas cotações do boi gordo desde janeiro. Contudo, a leve redução de 1,2% no preço do bezerro pode sinalizar um alívio futuro para o setor.
Hyberville Neto, analista de mercado da HN Agro, prevê que a diminuição da pressão sobre o preço do bezerro pode levar a uma redução no abate de matrizes e a um cenário mais firme para o boi gordo no próximo ano. Para venda de gado ou parcerias com a MFG Agropecuária, os pecuaristas podem entrar em contato pelo WhatsApp do “Alô Pecuarista”: (65) 2193-8765.
Fonte: Portal do Agronegócio