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sábado, 23 de novembro de 2024
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Ferrovia da Rumo: Acelerando o Agronegócio de Mato Grosso com Transporte Sustentável de Fertilizantes

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Expansão da malha ferroviária na região central promete facilitar o escoamento de grãos e atender à demanda crescente de insumos.

Anualmente, milhões de toneladas de fertilizantes são enviadas às fazendas para a adubação de lavouras e pastagens. Em 2023, o Brasil recebeu mais de 45 milhões de toneladas desse insumo, conforme dados da Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda). Mato Grosso, o maior produtor de grãos do país, consome mais de 24% do total nacional de fertilizantes, reforçando sua posição como um dos principais players do agronegócio.

Cerca de 80% dos fertilizantes utilizados na produção agrícola brasileira são importados, sendo a chegada deles, em grande parte, realizada pelo porto de Santos, um dos principais pontos de desembarque do produto. De lá, os fertilizantes são transportados para Mato Grosso através da malha ferroviária da Rumo e seus terminais parceiros, que vêm contribuindo de forma significativa para a eficiência e sustentabilidade na entrega de insumos ao campo.

Entre setembro de 2023 e setembro de 2024, a Rumo transportou 3,7 milhões de toneladas de fertilizantes, resultando em um crescimento de 9% em relação ao período anterior. Aproximadamente 65% desse volume destina-se às lavouras de Mato Grosso, destacando a ferrovia como uma parceira estratégica dos produtores rurais e da indústria, assegurando uma entrega segura e competitiva desse insumo vital para a agricultura.

Atualmente, os fertilizantes chegam a terminais localizados em Rondonópolis (MT) e Rio Verde (GO), além dos que seguem para os estados do Sul do Brasil pela malha ferroviária correspondente. A expansão da Ferrovia Estadual para a região médio-norte de Mato Grosso, onde se concentra a maior parte da produção de grãos do estado, representa um avanço significativo para o agronegócio brasileiro.

Municípios como Sorriso, Lucas do Rio Verde, Nova Mutum, Tapurah, Nova Ubiratã e Santa Rita do Trivelato serão diretamente beneficiados com a nova infraestrutura. A região médio-norte abrange cerca de 6 milhões de hectares de soja e milho, com uma produção estimada em 29,11 milhões de toneladas de grãos na safra 2023/24, segundo dados do Instituto Mato-grossense de Economia e Agropecuária (Imea).

Fábio Henkes, diretor comercial da Rumo, reafirma o compromisso da empresa em investir em infraestrutura e tecnologia, visando proporcionar soluções logísticas mais eficientes e sustentáveis para o agronegócio brasileiro. “A nova via férrea que está sendo construída até o coração de Mato Grosso trará benefícios significativos para o setor agropecuário. Com a expansão da malha ferroviária e os investimentos em curso no Porto de Santos, a Rumo espera aumentar ainda mais o transporte de insumos, atendendo à crescente demanda dos produtores e contribuindo para o desenvolvimento da região agrícola”, enfatizou.

Henkes também destacou que, embora o plantio da soja comece apenas em setembro, a entrega dos fertilizantes já se inicia em abril, atingindo seu pico nos meses de agosto e setembro. Para a cultura do milho, a janela de entrega se estende de outubro a fevereiro do ano seguinte.

Com a safra de soja 2024/25 em andamento, a maioria dos produtores já assegurou os insumos, e o plantio começou, embora em ritmo mais lento em comparação com safras anteriores. A operação da ferrovia no médio-norte facilitará o escoamento da produção, reduzindo custos e aumentando a competitividade no mercado nacional e internacional, além de atrair novos investimentos que impulsionam o desenvolvimento local.

A escolha do transporte ferroviário se justifica pela confiabilidade, segurança e menor impacto ambiental em comparação ao transporte rodoviário, além de oferecer uma capacidade de carga significativamente maior, resultando em custos logísticos reduzidos e agilidade na entrega dos fertilizantes.

A construção da ferrovia Senador Vicente Emílio Vuolo, que conectará Rondonópolis e Lucas do Rio Verde, representa um investimento 100% privado pela Rumo, totalizando cerca de 740 km de trilhos, criando um modal logístico seguro, eficiente e competitivo para o agronegócio mato-grossense.

Fonte: Portal do Agronegócio

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