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segunda-feira, 20 de janeiro de 2025
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Aumento da presença de escorpiões no verão leva o CCZ de Dourados a alertar os moradores

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No ano de 2024, Dourados registrou 240 casos de picadas de escorpião. Segundo um levantamento feito com as unidades de saúde, o Centro de Controle de Zoonoses atendeu 300 ocorrências no último ano.

Devido às chuvas constantes e às altas temperaturas, o verão cria um ambiente propício para a multiplicação dos escorpiões, sendo essencial que a população tome alguns cuidados diários. A Prefeitura de Dourados, através do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), tem fornecido orientações sobre medidas preventivas que podem reduzir a incidência desses animais nas casas e terrenos.

Locais úmidos, acúmulo de objetos ou entulhos e áreas onde há baratas são ideais para o surgimento dos escorpiões. A coordenadora do CCZ, Priscila da Silva, destaca: “Os principais fatores que encontramos em casos registrados incluem caixas de gordura mal fechadas, fossas abertas, ralos sem válvulas de retorno e ambientes infestados por baratas — alimento preferido dos escorpiões — além de muros fissurados, madeira empilhada, folhas acumuladas e entulho. Algumas pessoas também acumulam muitos objetos, o que contribui para essa proliferação”, esclarece.

Em Dourados, no ano de 2024, foram contabilizados 240 ataques de escorpiões, segundo dados coletados das unidades de saúde. As denúncias feitas ao CCZ, que incluem relatos de moradores que buscam orientação ou solicitam visitas, totalizaram 300 no mesmo período.

A recomendação para quem encontrar um escorpião é eliminá-lo mecanicamente. Devido aos riscos envolvidos, pois o veneno pode ser muito perigoso, não se deve tentar capturá-lo.

A espécie mais prevalente em Dourados, conforme informações do CCZ, é a Tityus confluens, que não consta na lista de espécies que oferecem riscos à saúde humana. Contudo, todas as variedades de escorpiões são peçonhentas e, em caso de picadas, é crucial lavar imediatamente a área afetada com água e sabão e procurar atendimento médico. Caso seja viável, é aconselhável reter o escorpião para identificação posterior no CCZ.

Para evitar a proliferação, o morador deve adotar medidas como limpar periodicamente ralos de banheiros, cozinha e caixas de gordura; não acumular lixo e entulho nos quintais, jardins, terrenos baldios e ao redor das residências; evitar a formação de ambientes com estos de obras, materiais de construção e terraplanagem, que possam deixar acúmulo de entulho, superfícies sem revestimento, umidade, etc; manter jardins e gramados aparados e bem cuidados; verificar cuidadosamente calçados, roupas, toalhas e roupas de cama antes de usá-las.

O CCZ faz a orientação e inspeção nas casas, quando o morador faz a solicitação via telefone. Em caso de constatar que existe a necessidade de solicitar ao morador limpeza e/ outras intervenções no local, a equipe faz uma notificação e dá o prazo determinado por lei para as ações. Trata-se da Lei 3.965, de 22 de fevereiro de 2016, que dispõe sobre o controle e a prevenção da febre amarela, da dengue, zika vírus e chikungunya e demais vetores de doenças e zoonoses e que prevê multas em caso da não realização das intervenções solicitadas.

Os cidadãos podem registrar denúncias anônimas ao perceberem residências ou terrenos propícios à reprodução de escorpiões pelo telefone do CCZ: 3411-7753. O atendimento acontece de segunda a sexta-feira das 7h às 11h e das 13h às 17h.

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