Medida assegura a continuidade das exportações em caso de surto, com controle rigoroso da doença.
Na última quarta-feira, 15 de janeiro, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) do Brasil assinou um acordo de regionalização com Singapura, visando garantir a continuidade do comércio de carne suína e seus derivados no país, mesmo diante de um possível surto de Peste Suína Africana (PSA).
A medida, que já entrou em vigor, estabelece que as exportações podem prosseguir desde que a doença seja controlada dentro de uma zona restrita e que as práticas de controle sanitário sigam as diretrizes da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). Com esse acordo, o comércio de carne suína entre os dois países se torna mais seguro e previsível, beneficiando as indústrias de ambos os lados.
De acordo com Marcelo Mota, diretor do Departamento de Saúde Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa, o protocolo é resultado do reconhecimento das autoridades de Singapura quanto à eficiência do serviço veterinário oficial do Brasil e ao comprometimento do setor produtivo com a segurança alimentar.
O Brasil, que está livre da Peste Suína Africana desde 1988, mantém o status de país livre da doença, concedido pela OMSA. Este status, aliado ao novo acordo, abre portas para o mercado exigente de Singapura, um dos mais importantes da Ásia, ampliando as oportunidades comerciais para o Brasil na região.
A Peste Suína Africana é uma doença viral altamente contagiosa que afeta suínos domésticos e selvagens, causando sérios danos econômicos à indústria. Embora a PSA não represente risco para a saúde humana, pode gerar perdas significativas na produção de carne suína. O Brasil, como um dos maiores exportadores de carne suína do mundo, vê em Singapura um mercado crucial para a expansão de suas exportações.
Com informações da assessoria de imprensa do Mapa.
Fonte: Portal do Agronegócio