Lavouras estão com mais vigor em relação ao úlimo ano.
A produção total de milho do Brasil para a safra 2022/23 é estimada em um recorde de 132,0 milhões de toneladas (mi ton), um aumento de 2,0 mi ton (2%) em relação ao mês passado e maior que a safra MY 2021/22 em 16,0 mi ton (14%). A área total colhida, para todas as três safras de milho, permanece inalterada em relação ao mês passado em 22,7 milhões de hectares (mi ha), um aumento de 0,9 mi ha (4%) em relação ao ano anterior. A produtividade é estimada em um recorde de 5,81 toneladas por hectare, 2% a mais que no mês passado e 9% acima da safra do ano anterior.
A safra da primeira temporada (22 % da produção total) continua a ser colhida com 83 % do milho coletado, ligeiramente abaixo dos últimos dois anos neste momento. A produção relatada é estimada em 27,0 mi ton em uma área de 4,4 mha, de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) do governo brasileiro. A safra da segunda temporada (77 por cento da produção total) está agora começando a colheita da safra plantada anteriormente. Cerca de 34 por cento da safra está em estágios maduros e 48 por cento em estágios de enchimento de grãos.
As chuvas diminuíram no Centro-Oeste e o tempo mais seco favorece o milho em maturação, embora ainda sejam necessárias chuvas para a safra posterior. As chuvas no final de maio para os estados do sudeste (Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul) interromperam o período de estiagem durante o mês de maio e foram críticas, pois a cultura estava principalmente em estágios reprodutivos sensíveis.
O Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI) derivado de satélite mostra melhores condições de cultivo em comparação com o ano passado nos estados do centro-oeste. O Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (IMEA) relata uma safra abundante no estado de Mato Grosso de quase 49 mi ton (aproximadamente metade da produção de safrinha). A segunda safra de milho será colhida de junho a setembro.
Fonte: Agrolink