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segunda-feira, 25 de novembro de 2024
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MS deve produzir 34% a mais de etanol de milho em 2023

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O Estado do Mato Grosso do Sul prevê uma produção de 960 milhões de litros, alta de 34% em relação a 2022, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

O crescimento na produção é impulsionado pela chegada de novas usinas que fabricam o biocombustível e pela alta produtividade no campo. Em entrevista para o jornal Primeira Página, o produtor rural Angelo Ximenes afirmou que cerca de 20% do que espera colher será destinado para uma usina de etanol de milho em Dourados, inaugurada há um ano.

“Para o produtor, de um modo geral, é de suma importância porque vai reduzir bastante o frete, principalmente de quem está próximo à indústria. Nós podemos conseguir um preço melhor do que na praça porque a indústria vai querer fazer um contrato antecipado e vai se garantir com o milho que está próximo”, disse Ximenes ao jornal.

A usina de Dourados tem capacidade para produzir 800 milhões de litros de etanol de milho por ano. Outra indústria está sendo construída em Maracaju. A previsão é que a fábrica comece a funcionar até o fim deste ano.

A chegada de novas usinas faz crescer a produção de etanol de milho no país. Segundo a Conab, a fabricação do biocombustível a partir do milho é estimada em 5,6 bilhões de litros para 2023. É um aumento de 42% em relação ao ano passado.

Além do impulso da indústria, os bons resultados das lavouras são um fator importante para esse crescimento do etanol de milho. Para esta safra, os produtores esperam 125,5 milhões de toneladas do cereal. Desse total, serão utilizados 10,775 milhões de toneladas para a fabricação do biocombustível, 30% a mais do que foi usado em 2022 (8,27 milhões).

“A gente tem uma combinação de oferta abundante de milho, mas também demanda tanto do etanol que é um combustível renovável quanto do DDG de milho, além da maturação de investimento da usina de etanol de milho ao longo dos últimos anos já prevendo esse crescimento da oferta”, explica o superintendente de estudos de mercado e gestão da oferta da Conab, Allan Silveira.

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