A colheita da safra brasileira de café 2023/24 atingiu 33% até o dia 13 de junho.
É o que indica o levantamento semanal de SAFRAS & Mercado, mostrando avanço de 7 pontos percentuais em relação à semana passada, quando os trabalhos estavam em 26%. A colheita está adiantada em relação a igual período do ano passado (28%) e um pouco abaixo da média de 5 anos para o período (35%).
Assim, já foram colhidas 22,28 milhões de sacas de 60 quilos de uma safra total estimada por SAFRAS & Mercado de 66,65 milhões de sacas para 2023/24.
Segundo o consultor de SAFRAS & Mercado, Gil Barabach, os trabalhos de colheita começam a ganhar mais ritmo, novamente favorecidos pelo clima seco e impulsionados pela presença dos produtores de arábica nas lavouras.
A colheita de arábica compreende 25% da safra, contra 21% em igual época do ano passado e 26% de média dos últimos 5 anos. Já os trabalhos com conilon chegam a 49% da safra, ficando acima dos 42% em igual época do ano passado, mas ainda abaixo dos52% de média dos últimos 5 anos.
Conforme Barabach, enquanto os trabalhos de colheita aceleraram, o beneficiamento anda lento e o produtor demora para levar o produto à praça de negociação. “O perfil da safra de arábica continua positivo, com resultado da produção trazendo uma boa surpresa aos produtores”, salientou Barabach.
Já no caso do conilon, o sinal é um resultado pior que o esperado. Os mapas climáticos indicam chuvas ao longo da semana em áreas de café do Brasil, o que deve atrapalhar os trabalhos de colheita e secagem do café. O tempo seco deve voltar a prevalecer na semana que inicia em 22 de junho.