Preço de junho está em níveis semelhantes aos de maio.
Neste mês de junho, as lavouras de tomate de inverno tiveram a safra intensificada, como é o previsto para esse período. Mais áreas iniciaram a colheita em praças que já estavam em atividade, e outras regiões, como São José de Ubá (RJ), começaram a ofertar.
Além disso, quando comparado a maio, a produtividade melhorou, sobretudo em praças que iniciaram a temporada com rendimento no campo bastante baixo, devido à problemas na produção – aqui os destaques são as regiões paulistas de Mogi Guaçu e Sumaré. Mas mesmo com a melhora do rendimento no campo, ainda está abaixo do histórico dos últimos anos. Com isso, a oferta está muito próxima da do no mês passado, pois o aumento da colheita de inverno foi suficiente apenas para compensar o encerramento da temporada de verão.
Assim, os preços médios estão em patamares muito próximos dos de maio, em R$ 81,98/cx do tomate AA ao produtor (considerando a média parcial até 16 de junho), ligeiro recuo de 6% frente ao mês passado. Apesar da queda, o nível de preço ainda é alto.
Os problemas na produção estão relacionados, sobretudo, a bactérias nas praças de Mogi Guaçu e Sumaré, mas outras regiões, como Paty do Alferes (RJ) e São José de Ubá, também apresentam o mesmo tipo de problema, ainda que em menor intensidade. Porém, a maior dificuldade enfrentada pelas praças fluminenses, de acordo com colaboradores do Hortifruti/Cepea, é com mosca-minadora. As roças do Norte do Paraná também registraram produtividade abaixo do esperado para o período, relacionando isso a problemas com o aparecimento de pragas – principalmente traça.
Fonte: CEPEA