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sábado, 5 de outubro de 2024
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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) planeja implementar um conjunto de medidas de apoio ao setor agropecuário, que incluem custeio, linha de crédito em dólar e ações da Conab

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Uma das propostas mais urgentes é a repactuação dos débitos dos contratos de investimento dos produtores, que será analisada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) nos próximos dias. A iniciativa abrange produtores de soja, milho, pecuária de corte e leite de regiões afetadas por desastres climáticos.

Além disso, o Ministério da Agricultura e Pecuária pretende adotar outras medidas para auxiliar o agronegócio nesta safra. O Ministro Carlos Fávaro se reuniu com representantes da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) para discutir as ações de apoio planejadas para os produtores rurais, em encontro realizado na sede do Mapa, em Brasília (DF), na noite de terça-feira (26).

Durante a reunião no Mapa, também foi explicado que, apesar da repactuação dos débitos de investimentos de produtores afetados pelas intempéries, aqueles que são referentes ao custeio do produtor também terão atenção, mas precisarão de análise de crédito e a avaliação de cada caso.

No programa de repactuação de débitos referentes a contratos de investimentos dos produtores de milho, soja e da pecuária de corte e de leite, que está mais acelerado e deve sair nos próximos dias, o direito à rolagem das parcelas será válido para alguns estados inteiros, mas em alguns casos específicos será necessária a apresentação de um laudo agronômico para o banco. Além disso, optou-se por mudanças na dinâmica do programa.

“Eles resolveram não passar as prestações [pendentes] para as últimas, porque isso poderia se transformar numa bola de neve, então fizeram para o ano que vem e aí terá o fracionamento de acordo com a capacidade de pagamento de cada produtor, porque alguns já estão na terceira ou quarta parcela do contrato para investimento. Serão situações distintas, caso a caso”, explicou Moreira.

O Valor Econômico apurou junto a fontes do governo que deve ser necessário cerca de R$ 1,5 bilhão para a prorrogação das parcelas dos produtores, considerando que parte deles deva optar pela prorrogação, mas o custo ao Tesouro pode chegar a mais de R$ 3 bilhões. Esse montante sairá da reserva para equalização de juros de novos financiamentos do Plano Safra 2024/25, que deve sair no segundo semestre.

Também foram discutidas na reunião medidas para conter o preço dos alimentos básicos. Conforme Fávaro, uma delas será a apresentação, por meio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), dos Contratos de Opção para arroz, feijão, trigo e milho como forma de estimular a produção.

Fonte: Notícias Agrícolas

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