Mato Grosso do Sul festeja o progresso ao alcançar o status de área livre de febre aftosa sem vacinação, porém, é indispensável manter a vacinação contra outras enfermidades.
Em março, o Ministério da Agricultura e Pecuária oficializou Mato Grosso do Sul como zona livre de febre aftosa sem vacinação, uma conquista significativa para a pecuária local, representando um avanço notório na saúde dos rebanhos e na reputação do estado como produtor de gado de primeira qualidade perante os mercados internacionais.
A especialista do setor técnico do Senar/MS, Melina Barcelos, ressalta que a utilização de vacinas é fundamental, uma vez que desempenha um papel eficaz no controle e prevenção de doenças, inclusive aquelas transmitidas entre animais e humanos.
“Manter os animais protegidos contra uma ampla gama de patógenos não apenas promove o bem-estar dos rebanhos, mas sustenta a competitividade e a confiabilidade da indústria pecuária do estado. A manutenção da vacinação contra as outras enfermidades que não febre aftosa, garantem a sanidade do rebanho, minimizando custos com tratamento e morte de animais”, explica a analista técnica.
As principais vacinas que os bovinos precisam tomar são para prevenção da brucelose, raiva, carbúnculo e clostridioses. As vacinas obrigatórias para bovinos, atualmente, são raiva (para áreas endêmicas da doença) e brucelose. Outras vacinas não são obrigatórias, mas seguem sendo importantes, como as contra carbúnculo e clostridioses”, detalha Melina.
Assim, embora tenhamos alcançado um importante objetivo ao erradicar a febre aftosa sem vacinação, é fundamental que os produtores rurais continuem a adotar medidas preventivas para proteger a saúde e o bem-estar de animais, que afeta diretamente a qualidade de vida e tem um impacto direto na comercialização do gado.
Manter os animais saudáveis garante a segurança alimentar, sustenta a reputação da indústria pecuária e a confiança dos consumidores. O Senar/MS disponibiliza o curso de aplicação de medicamentos em bovino para sete cidades do estado no mês de maio.
O analista educacional do Senar/MS, Carlos Henrique Geraldo, explica que o curso faz parte do portfólio de ações de formação profissional rural. “Ele tem como objetivo específico construir conhecimento e desenvolver habilidades práticas na aplicação de medicamentos e vacinas em bovinos”.
Com uma carga horária de 16 horas, o curso aborda questões como avaliação da saúde animal, conhecimento sobre enfermidades, uso adequado de medicamentos e materiais e equipamentos necessários. Mais informações sobre o curso podem ser encontradas em senarms.com.br/cursos ou através do Sindicato Rural local.
Atualização cadastral
O mês de maio também acende um alerta importante para os produtores com produção animal, a atualização cadastral e a declaração de rebanho. As espécies são: bovina e bubalina, galinha, galinha d’angola, ganso, marreco, pato, peru, ratitas, perdiz, aves ornamentais/silvestres não destinadas à produção de carne ou ovos, codornas, suínos, caprinos, ovinos, equídeos, asininos, muar, abelhas, bicho-da-seda e animais aquáticos.
O prazo estabelecido pela Iagro é de 1º a 30 de maio de 2024. A atualização cadastral deverá ser feita pelo e-seaniagro, por meio do link: www.gap.ms.gov.br
Com informações: Assessoria de Comunicação do Sistema Famasul