Conforme informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que foram divulgadas nesta quarta-feira pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Esse resultado decorreu de 2.187.633 contratações e 1.999.612 demissões, ficando um pouco abaixo da expectativa dos economistas, que previa uma criação líquida de 190.000 vagas conforme pesquisa da Reuters.
O saldo obtido em julho foi o maior registrado para esse mês desde julho de 2022, que teve a abertura de 218.902 postos. Em julho de 2023, foram criados 142.702 empregos, levando em conta dados sem ajustes com informações fornecidas pelas empresas fora do prazo.
Todos os cinco grupos de atividades econômicas apresentaram saldos positivos em termos de vagas no mês passado. O setor de serviços destacou-se na geração de empregos, criando 79.167 postos, seguido pela indústria com 49.471 vagas. O setor agropecuário ficou em último lugar na criação de empregos, com um total de 6.688 novas oportunidades, após comércio e construção civil.
O Espírito Santo foi a única unidade da Federação a registrar um saldo negativo de postos, com o fechamento de 1.029 vagas, baixa de 0,11% frente ao mês anterior. São Paulo foi o Estado com o maior número de criação de vagas, com 61.847 novos postos, uma alta de 0,43% em relação ao mesmo período.
Em 2024, o país registrou abertura de 1.492.214 vagas no acumulado até julho em dados com ajuste, o maior nível desde o mesmo período em 2022, que registrou abertura de 1.613.834 vagas. O ministério prevê a criação de 2 milhões de vagas no ano fechado.
Fonte: Reuters