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sábado, 23 de novembro de 2024
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Mato Grosso se prepara para o fim do vazio sanitário em 6 de setembro, enquanto Mato Grosso do Sul aguarda até o dia 15

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As alterações no calendário fitossanitário têm como objetivo proteger a safra de 2024/25, com foco na prevenção de pragas e doenças, como a ferrugem asiática.

Os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul estão se aproximando do término do vazio sanitário da soja, uma medida essencial para o controle de pragas e doenças, especialmente a ferrugem asiática (Phakopsora pachyrhizi), que causa sérios prejuízos à cultura. Neste ano, os calendários foram adaptados, exigindo atenção redobrada dos produtores. Em Mato Grosso, o vazio sanitário começou mais cedo, em 8 de junho, com término previsto para 6 de setembro. Já em Mato Grosso do Sul, a pausa fitossanitária ocorre de 15 de junho a 15 de setembro.

Esse vazio sanitário proíbe o plantio e a manutenção de plantas vivas de soja em qualquer fase por um período mínimo de 90 dias, com o intuito de interromper o ciclo das pragas e doenças. O Instituto de Defesa Agropecuária (Indea) aumentará as fiscalizações em Mato Grosso para assegurar o cumprimento dessa norma. No ano anterior, foram realizadas 5.864 inspeções e emitidos 67 autos de infração durante esse período.

O engenheiro agrônomo Roney Smolareck, da Loc Solution, enfatiza a relevância do respeito ao vazio sanitário e compara sua importância à escolha cuidadosa das sementes. De acordo com ele, sementes com procedência assegurada são essenciais para reduzir os riscos de contaminação e preservar a integridade genética das plantas. “É fundamental manter o teor de umidade das sementes entre 12% e 13% para garantir uma germinação uniforme e vigorosa e minimizar danos mecânicos que possam afetar a qualidade dos grãos”, explica Smolareck. Ele também destaca a importância da verificação da origem dos campos cultivados para garantir práticas agrícolas apropriadas.

Em relação à próxima safra, as expectativas são otimistas. A produção de soja no ciclo 2023/24 deve atingir 147,38 milhões de toneladas, enquanto o mercado internacional projeta uma oferta global robusta para 2024/25; as exportações brasileiras devem crescer cerca de 10%.

Fonte: Portal do Agronegócio

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