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Preço recorde do boi favorece oportunidade para a carne suína

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24/06/2015 10h40 – Atualizado em 24/06/2015 10h40

Uma de suas principais concorrentes no mercado interno, a carne bovina, experimenta seu maior patamar de preços desde o início da série histórica do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA) em 1997.

Com o quilo a R$ 9,82 no atacado de São Paulo em 16 de junho, a cotação do produto já é quase o dobro dos R$ 5,21 da proteína suína. “Os consumidores vão buscar, ainda mais em um momento de crise, os produtos que possam atendê-lo em preço, sabor e qualidade. A carne suína tem tudo isso”, comenta o presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), Marcelo Lopes.

Com a comparação favorável também nos preços, as campanhas de conscientização e promoção sobre a carne suína realizadas nos últimos anos podem surtir ainda mais efeito junto ao consumidor final bem como os varejistas. As edições da Semana Nacional da Carne Suína (SNCS) mostraram que a aposta do GPA no produto foi um grande sucesso.

Na primeira Semana Nacional da Carne Suína, em 2013, a maior rede varejista do Brasil registrou um crescimento de 77% nas vendas da proteína durante a promoção, enquanto, na segunda, somaram um aumento de 236% no número de clientes que compraram carne suína durante oito meses (durante e depois da campanha).

Até mesmo médicos, nutricionistas e a imprensa especializada em saúde e bem estar também passaram a destacar mais as qualidades da carne suína a partir de novas descobertas da ciência e da percepção sobre as vantagens sobre o consumo do produto tanto para o bolso como para a saúde.

O médico Drauzio Varella, o educador físico Márcio Atalla, o cardiologista Alfredo Halpern e muitos outros profissionais amplamente reconhecidos indicam o consumo de carne suína como alternativa saudável, ao mesmo tempo que os preços do produto apresentam-se como mais acessíveis nos mercados.

Descontada a inflação de 8,47% nos últimos 12 meses, o produto está inclusive mais barato que há um ano já que subiu apenas 3,1% no mesmo período. “O preço alto dos bovinos acaba favorecendo os suínos no mercado interno e externo”, diz o presidente da Associação dos Criadores Suínos do Rio Grande do Sul (ACSURS), Valdecir Folador.

Apesar de o frango seguir mais barato, a carne suína oferece sabor diferenciado, especialmente no inverno que tem a tradição de bom período de consumo.

A coordenadora do Projeto Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (PNDS), Lívia Machado, explica porque a carne suína é uma excelente opção para o consumidor. “Nossa proteína reúne diversidade de cortes com um sabor incomparável e saudabilidade comprovada. O preço apresenta equilíbrio no mercado de proteínas e, no momento atual, uma oferta muito competitiva frente ao preço da carne bovina”, constata. E se depender da movimentação da cadeia a carne suína vai ocupar cada vez mais espaço na mesa do consumidor brasileiro. “Vamos intensificar as ações de promoção junto aos pontos de venda e a comunicação com o consumidor brasileiro”, finaliza Lívia Machado.

Fonte: ABCS

Foto: Divulgação

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