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sábado, 30 de novembro de 2024
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Vacas de leite precisam de cuidados especiais durante os 90 Dias Vitais

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04/08/2015 11h25 – Atualizado em 04/08/2015 11h25

Já é sabido para o produtor que o período de transição da vaca leiteira, que compreende 21 dias antes e 21 após o parto, é um momento crítico e merece cuidados, já que nesse tempo o animal fica suscetível a infecções, entre outros problemas de saúde. Ampliar esse período para 60 dias antes e 30 após o parto – o chamado 90 dias vitais da vaca – traz benefícios importantes para a saúde do animal e a sua performance de lactação. O tema será abordado pela Elanco na 15º edição do Interleite Brasil, que acontece nos dias 4 e 5 de agosto em Uberlândia, Minas Gerais.

Aumentando o tempo de cuidados, passa-se a prestar atenção também ao período de secagem da vaca. O momento é importante para que o animal possa se preparar para um novo ciclo de lactação. Nas duas ou três semanas que antecedem o parto, a produção de neutrófilos e linfócitos da vaca – principais células do sistema imune inato do animal – pode sofrer uma redução de 25 a 40%1, o que pode ocasionar uma supressão do sistema imune, tornando a vaca mais suscetível a doenças pós-parto.

Além da imunossupressão, a vaca apresenta uma queda energética depois de parir. As demandas essenciais de energia aumentam no início da lactação, período em o animal também perde o apetite, fazendo cair o consumo de ração. Resultado: a vaca acaba gastando sua reserva de gordura para compensar a energia necessária, além de ter seus níveis proteicos reduzidos.

“Se não forem checadas, essas mudanças fisiológicas e metabólicas, combinadas a outras comuns nos 30 dias depois do parto, podem contribuir para impactos negativos na produtividade e ainda tornar a vida da vaca ameaçada. Os 90 dias vitais são importantes para que o produtor colha melhores frutos lá na frente, quando a vaca chega ao seu potencial máximo de lactação”, alerta Wagner Abreu, Consultor Técnico de Gado de Leite da Elanco.

“Os 90 dias vitais reduzem as chances de infecções, o que potencialmente diminui o uso de antibióticos. Isso auxilia a manutenção da saúde das vacas, contribuindo para manter o suprimento de laticínios saudáveis e para reduzir os custos de produção. Os cuidados nessa fase são determinantes para a vaca alcançar com sucesso as fases de pico do ciclo de lactação, período no qual a contribuição para a rentabilidade da fazenda é maior”, complementa Jorge Ehrhardt, Gerente de Marketing de Gado de Leite da Elanco.

Principais doenças da vaca nesse período

As mudanças fisiológicas e metabólicas que as vacas leiteiras experimentam entre o período seco e 30 dias após o parto podem contribuir para um grupo altamente interligado de disfunções pós-parto.
A imunossupressão no periparto pode acarretar diversas consequências negativas, diretas ou indiretas, deixando a vaca suscetível a doenças no pós-parto. Entre os problemas diretos estão mastite (inflamação da glândula mamária que afeta uma em cada seis vacas), retenção de placenta e metrite (inflamação da parede uterina).2,3,4 Essas doenças aumentam os gastos com tratamento, o descarte de leite e o risco de abate e mortalidade. Indiretamente, elas afetam a rentabilidade por meio da diminuição da produção futura, além de poderem impactar o sucesso das gestações seguintes.

O balanço energético negativo comum nessa fase pode somar outros problemas, como deslocamento de abomaso (quarta câmara do estômago dos ruminantes, onde ocorre a digestão), cetose e disfunção ovariana.

Dentre todos esses problemas, há ainda o aborrecimento e a frustração de se trabalhar com vacas doentes, o que gera estresse para produtores, veterinários e demais profissionais envolvidos em tomar decisões difíceis, como remoção do rebanho.

Cuidados importantes nos 90 dias vitais

Uma vez que haja um entendimento claro dos riscos e desafios enfrentados durante os 90 dias vitais, é possível gerenciar o balanço energético e equilibrar a função imune da vaca, ajudando-a a alcançar seu máximo potencial de lactação. Para isso, os produtores devem trabalhar junto com veterinários e nutricionistas, a fim de desenvolverem um programa abrangente que envolve cuidados como:

• Manejos de gerenciamento, para fornecer o máximo conforto à vaca, interações sociais negativas mínimas e gestão adequada da alimentação durante todo o período de reprodução.

• Ajuste da dieta e inclusão de suplementos alimentares, para melhorar a saúde da vaca antes e depois do parto, ao aprimorar a eficiência alimentar e apoiar o sistema imune.

• Controle e prevenção de mastite, gerenciando de forma eficaz o meio ambiente, equipamentos de ordenha e as pessoas que lidam com a produção de leite.

• Programas de monitoramento, para detectar e prevenir riscos de doenças virais e bacterianas, facilitar a identificação precoce de diagnósticos e melhorar as estratégias de prevenção de doenças.

Fonte: Investimentos e Notícias

Já é sabido para o produtor que o período de transição da vaca leiteira, que compreende 21 dias antes e 21 após o parto, é um momento crítico e merece cuidados, já que nesse tempo o animal fica suscetível a infecções, entre outros problemas de saúde. Ampliar esse período para 60 dias antes e 30 após o parto – o chamado 90 dias vitais da vaca – traz benefícios importantes para a saúde do animal e a sua performance de lactação. O tema será abordado pela Elanco na 15º edição do Interleite Brasil, que acontece nos dias 4 e 5 de agosto em Uberlândia, Minas Gerais.

Aumentando o tempo de cuidados, passa-se a prestar atenção também ao período de secagem da vaca. O momento é importante para que o animal possa se preparar para um novo ciclo de lactação. Nas duas ou três semanas que antecedem o parto, a produção de neutrófilos e linfócitos da vaca – principais células do sistema imune inato do animal – pode sofrer uma redução de 25 a 40%1, o que pode ocasionar uma supressão do sistema imune, tornando a vaca mais suscetível a doenças pós-parto.

Além da imunossupressão, a vaca apresenta uma queda energética depois de parir. As demandas essenciais de energia aumentam no início da lactação, período em o animal também perde o apetite, fazendo cair o consumo de ração. Resultado: a vaca acaba gastando sua reserva de gordura para compensar a energia necessária, além de ter seus níveis proteicos reduzidos.

“Se não forem checadas, essas mudanças fisiológicas e metabólicas, combinadas a outras comuns nos 30 dias depois do parto, podem contribuir para impactos negativos na produtividade e ainda tornar a vida da vaca ameaçada. Os 90 dias vitais são importantes para que o produtor colha melhores frutos lá na frente, quando a vaca chega ao seu potencial máximo de lactação”, alerta Wagner Abreu, Consultor Técnico de Gado de Leite da Elanco.

“Os 90 dias vitais reduzem as chances de infecções, o que potencialmente diminui o uso de antibióticos. Isso auxilia a manutenção da saúde das vacas, contribuindo para manter o suprimento de laticínios saudáveis e para reduzir os custos de produção. Os cuidados nessa fase são determinantes para a vaca alcançar com sucesso as fases de pico do ciclo de lactação, período no qual a contribuição para a rentabilidade da fazenda é maior”, complementa Jorge Ehrhardt, Gerente de Marketing de Gado de Leite da Elanco.

Principais doenças da vaca nesse período

As mudanças fisiológicas e metabólicas que as vacas leiteiras experimentam entre o período seco e 30 dias após o parto podem contribuir para um grupo altamente interligado de disfunções pós-parto.
A imunossupressão no periparto pode acarretar diversas consequências negativas, diretas ou indiretas, deixando a vaca suscetível a doenças no pós-parto. Entre os problemas diretos estão mastite (inflamação da glândula mamária que afeta uma em cada seis vacas), retenção de placenta e metrite (inflamação da parede uterina).2,3,4 Essas doenças aumentam os gastos com tratamento, o descarte de leite e o risco de abate e mortalidade. Indiretamente, elas afetam a rentabilidade por meio da diminuição da produção futura, além de poderem impactar o sucesso das gestações seguintes.

O balanço energético negativo comum nessa fase pode somar outros problemas, como deslocamento de abomaso (quarta câmara do estômago dos ruminantes, onde ocorre a digestão), cetose e disfunção ovariana.

Dentre todos esses problemas, há ainda o aborrecimento e a frustração de se trabalhar com vacas doentes, o que gera estresse para produtores, veterinários e demais profissionais envolvidos em tomar decisões difíceis, como remoção do rebanho.

Cuidados importantes nos 90 dias vitais

Uma vez que haja um entendimento claro dos riscos e desafios enfrentados durante os 90 dias vitais, é possível gerenciar o balanço energético e equilibrar a função imune da vaca, ajudando-a a alcançar seu máximo potencial de lactação. Para isso, os produtores devem trabalhar junto com veterinários e nutricionistas, a fim de desenvolverem um programa abrangente que envolve cuidados como:

• Manejos de gerenciamento, para fornecer o máximo conforto à vaca, interações sociais negativas mínimas e gestão adequada da alimentação durante todo o período de reprodução.

• Ajuste da dieta e inclusão de suplementos alimentares, para melhorar a saúde da vaca antes e depois do parto, ao aprimorar a eficiência alimentar e apoiar o sistema imune.

• Controle e prevenção de mastite, gerenciando de forma eficaz o meio ambiente, equipamentos de ordenha e as pessoas que lidam com a produção de leite.

• Programas de monitoramento, para detectar e prevenir riscos de doenças virais e bacterianas, facilitar a identificação precoce de diagnósticos e melhorar as estratégias de prevenção de doenças.

Fonte: Investimentos e Notícias

Foto: Divulgação

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