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domingo, 27 de outubro de 2024
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Poder de compra do produtor de frango continua em queda

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28/10/2015 15h10 – Atualizado em 28/10/2015 15h10

O simples fato de o frango vir obtendo, há exatas três semanas, aquela que é, em valor nominal, a máxima remuneração já alcançada pela ave viva, tem levado à conclusão de que aumentou o poder de compra do produtor em relação aos dois principais insumos do setor, o milho e o farelo de soja.

Nada mais falso, porém, pois – comparativamente à situação observada dois anos atrás (outubro de 2013), um ano atrás (outubro de 2014) ou, ainda, um mês atrás (setembro de 2015) – o poder de compra atual (considerados os valores médios dos primeiros 23 dias de outubro) atinge agora seu menor nível.

Assim, considerado um mix em que entram três quilos de milho e um quilo de farelo de soja (proporção aproximada de uma ração para frangos), constata-se que a capacidade de compra de outubro é 3%, 19% e (cerca de) 15% menor que a de, respectivamente, setembro de 2015, outubro de 2014 e outubro de 2013. Porque, simplesmente (tabela abaixo), a remuneração obtida pelo frango vivo teve evolução muito aquém da registrada pelo milho e pelo farelo de soja.

Note-se, aliás, que a cotação máxima atualmente alcançada pelo frango vivo no interior paulista – R$3,00/kg – não representa novidade para o produtor, porquanto já foi registrada anteriormente. Primeiro, entre o final de 2012 e o início de 2013. Mais tarde, mas ainda em 2013, entre setembro e outubro, por 33 dias.

Mas, então, a saca de milho era negociada por pouco mais de R$25,00, enquanto o farelo de soja saia da indústria por valor que não ia muito além de R$1.200,00 por tonelada. Ou seja: a venda de um kg de frango vivo permitia comprar 1,2 kg do mix acima citado, quase um quarto a mais do que atualmente.

Quer dizer: enquanto milho e farelo de soja conseguiram acompanhar a inflação acumulada desde então (o farelo em menor proporção que o milho), o frango apenas convive com o mesmo preço de dois anos atrás.

O simples fato de o frango vir obtendo, há exatas três semanas, aquela que é, em valor nominal, a máxima remuneração já alcançada pela ave viva, tem levado à conclusão de que aumentou o poder de compra do produtor em relação aos dois principais insumos do setor, o milho e o farelo de soja.

Nada mais falso, porém, pois – comparativamente à situação observada dois anos atrás (outubro de 2013), um ano atrás (outubro de 2014) ou, ainda, um mês atrás (setembro de 2015) – o poder de compra atual (considerados os valores médios dos primeiros 23 dias de outubro) atinge agora seu menor nível.

Assim, considerado um mix em que entram três quilos de milho e um quilo de farelo de soja (proporção aproximada de uma ração para frangos), constata-se que a capacidade de compra de outubro é 3%, 19% e (cerca de) 15% menor que a de, respectivamente, setembro de 2015, outubro de 2014 e outubro de 2013. Porque, simplesmente (tabela abaixo), a remuneração obtida pelo frango vivo teve evolução muito aquém da registrada pelo milho e pelo farelo de soja.

Note-se, aliás, que a cotação máxima atualmente alcançada pelo frango vivo no interior paulista – R$3,00/kg – não representa novidade para o produtor, porquanto já foi registrada anteriormente. Primeiro, entre o final de 2012 e o início de 2013. Mais tarde, mas ainda em 2013, entre setembro e outubro, por 33 dias.

Mas, então, a saca de milho era negociada por pouco mais de R$25,00, enquanto o farelo de soja saia da indústria por valor que não ia muito além de R$1.200,00 por tonelada. Ou seja: a venda de um kg de frango vivo permitia comprar 1,2 kg do mix acima citado, quase um quarto a mais do que atualmente.

Quer dizer: enquanto milho e farelo de soja conseguiram acompanhar a inflação acumulada desde então (o farelo em menor proporção que o milho), o frango apenas convive com o mesmo preço de dois anos atrás.

Poder de compra do produtor de frango continua em queda

Foto: Divulgação

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