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Novas fronteiras têm oportunidades para gestores e executivos do agronegócio

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28/03/2016 17h56 – Atualizado em 28/03/2016 17h56

Novas fronteiras agrícolas, como, por exemplo, a região do Matopiba – entroncamento que combina o sul do Maranhão, o nordeste do Tocantins, o oeste da Bahia, e o sudoeste do Piauí -; e que se tornou importante polo de produção de grãos e fibras – têm boas oportunidades para gestores e executivos com experiência no agronegócio. É o que afirmam headhunters especializados na contratação de cargos de alta liderança para o setor.

Segundo Joseph Sherman, da Kincannon & Reed, o avanço da produção agropecuária pelas novas fronteiras abre oportunidades de emprego para gestores e executivos, que estejam dispostos a trabalhar fora do eixo das grandes metrópoles e de áreas do interior já mais bem consolidadas.

De acordo com Jeffrey Abrahams, da Fesap, os novos polos de produção podem ser boa oportunidade, por exemplo, para os mais jovens e/ou os profissionais da melhor idade. “São faixas-etárias que têm, teoricamente, menos resistência a atuar em localidades novas”, afirma Abrahams. O jovem, diz o headhunter da Fesap, por estar em começo de carreira, e o mais idoso, porque tem muita bagagem, já consolidou a vida pessoal, constituiu família, pode topar um desafio distante do burburinho das grandes cidades.

Transformações, perfil e funções

Segundo Sherman, o processo de profissionalização por qual passa o agronegócio, de troca do controle familiar para uma gestão de caráter mais empresarial, também é alavanca para a demanda por gestores e executivos no setor. “Empresas estrangeiras, fundos de investimento internacionais interessados no agronegócio estão à procura de executivos especializados no setor, que possam tocar novas operações”, revela.

De acordo com o headhunter da Kincannon & Reed, entre os requisitos mais exigidos hoje pelas empresas para os gestores e executivos do agronegócio está o conhecimento apurado em finanças. “O mercado do agronegócio é volátil, e o profissional precisa entender muito bem os fundamentos que definem os preços das commodities”, acentua.

Abrahams concorda, acrescentando que o gestor, o executivo do agronegócio precisa produzir cada vez mais resultado, com menos investimento, justamente para lidar com as oscilações inerentes ao mercado de commodities agrícolas. E nesta mudança do perfil demandado, o headhunter da Fesap salienta, por exemplo, que o moderno engenheiro agrônomo tem que ir além da parte técnica, passando a compreender de maneira ampla questões ligadas ao ambiente de negócios.

Fonte: Datagro

Foto: Difulgação

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