25/04/2016 11h00 – Atualizado em 25/04/2016 11h00
Completados os três primeiros meses de 2016, o quadro de principais importadores da carne de frango brasileira mantém, praticamente, a mesma formação do trimestre inicial de 2015, com apenas uma substituição: sai a Coreia do Sul (que retoma suas importações dos EUA), entrando em seu lugar Cingapura, com importações quase um quarto maiores que as do mesmo período do ano passado.
No mais, apenas algumas poucas mudanças de posição, a mais visível delas a da China, que aumentou suas importações em mais de 50%, com isso saltando do quinto para o terceiro posto.
Adicionadas às importações da China também as importações de Hong Kong (cujo volume recuou quase 6%), o mercado chinês se torna o segundo maior importador da carne de frango brasileira, com um volume equivalente a 87% das importações da Arábia Saudita, principal cliente da avicultura brasileira.
Porém, se considerada a receita gerada, a participação chinesa sobe ainda mais, correspondendo a 96% da receita cambial saudita. Aliás, juntos, os dois mercados – saudita e chinês – respondem por mais de um terço da receita cambial da carne de frango exportada pelo Brasil.
Considerados os 10 principais importadores, verifica-se que apenas dois deles (Hong Kong e Reino Unido) registram redução de volume no trimestre, enquanto a metade deles (além de Hong Kong e Reino Unido, Arábia Saudita, África do Sul e Holanda) segue com receita cambial negativa.
Mas a impressão que fica é a de que, no curto prazo, também a receita cambial propiciada pelos 10 maiores importadores voltará a apresentar evolução positiva. Mas em função, quase exclusivamente, do avanço no mercado chinês.