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quinta-feira, 28 de novembro de 2024
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Ingrediente a base de alga marinha ajuda pecuarista a obter ganho de peso nos animais e mais qualidade nas carcaças

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03/06/2016 11h20 – Atualizado em 03/06/2016 11h20

A Fazenda Gauchinha, localizada na cidade de Caarapó, próxima da cidade de Dourados/MS, comandada pelo proprietário e administrador Rodrigo Pereira de Oliveira, fechou uma parceria com a Oceana Brasil, empresa dedicada a produção de tecnologia a base de alga marinha do gênero Lithothamnium, e adotou desde novembro de 2015 um novo ingrediente para alimentação animal, composto 100% de algas marinhas calcárias e do gênero Lithothamnium, chamado Lithonutri.

Nestes seis meses de experiência, o administrador já conseguiu um número satisfatório no ganho de peso: 0,872 Kg por dia. “Também observamos um melhor resultado na deposição de gordura na carcaça dos animas, pois o percentual de animais com gordura desejável saiu da média de 6,3% para 17,5%. Percentual que, até então, não havíamos atingido dentro da classificação de qualidade JBS com nossos animais”, explica Rodrigo Pereira de Oliveira.

Com a parceria, a fazenda também passou a usar um produto natural (certificado IBD) e que a manipulação não é agressiva a saúde dos colaboradores da empresa. “De forma geral, ficamos impressionados com a qualidade das carcaças da boiada tratada com o Lithonutri. A boiada, que era da raça Nelore, e as carcaças se equiparam com a boiada cruzada nas questões de cobertura de gordura, fator essencial para o mercado externo”, analisa.

“As algas marinhas se mostram muito eficientes com controle da acidose ruminal, melhor digestão de fibras, garantindo assim maior ganho de peso. Além disso, para os produtores rurais é uma solução para aumentar os índices zootécnicos da produção com baixo custo e sem restrições de carência ou riscos de contaminantes”, explica Carlos Massambani, diretor técnico da Oceana Brasil.

A Fazenda Gauchinha ainda pode ampliar a parceria com a Oceana já que possui uma área de 1.973 hectare, divididos em pecuária de engorda (semi-confinamento) e agricultura (soja, milho e feijão) – essa área está atualmente arrendada. A produtividade local é bem alta: no semi-confinamento é 15,46@ por hectare por ano, uma média de 665 cabeças/ano. Já na recria é 8,8@ por hectare por ano, sendo 591 cabeças a média anual.

A propriedade ainda se destaca pela fertilidade, topografia, recursos hídricos e localização. Além de manter uma gestão de recursos humanos e financeiro, com Habilitação Internacional Europa e Cota Hilton.

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