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O novo campo

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25/07/2016 10h54 – Atualizado em 25/07/2016 10h54

Por José Luiz Tejon Megido, Conselheiro Fiscal do Conselho Científico para Agricultura Sustentável (CCAS), Dirige o Núcleo de Agronegócio da ESPM, Comentarista da Rádio Jovem Pan.

Falando um pouco da agricultura local, em Jundiaí/SP, uma polêmica toma conta da cidade. Por um lado a cidade guarda uma imagem da terra da uva e do morango. Por outro, se transformou em um centro industrial de serviços, praticamente integrada a São Paulo e a grande Campinas.

Então, o que deve acontecer? No plano diretor em discussão na Câmara Municipal existem propostas de transformar áreas urbanas em áreas rurais para agricultura familiar e turismo rural.

Jundiaí se transformou numa cidade de alta qualidade de vida e tem o maior PIB per capita do país, dentre municípios com mais de 400 mil habitantes. Os contrários a essa visão alegam que isso prejudicaria o crescimento da renda na cidade. Enquanto que quem está a favor da tese, alega que a cidade precisa cada vez mais de qualidade de vida, portanto deve-se preservar o verde.

Como fica o futuro de um planejamento diretor de uma cidade evoluída e desenvolvida, como Jundiaí? Como conciliar a indústria, o comércio, o serviço e o rural? Qual a tendência?

Nessa discussão deve estar faltando o bom senso do meio termo. O local farming e até a agricultura vertical, a arquitetura do verde que vem invadindo as cidades, e as grandes cidades precisarão do verde, da hidroponia, além da agregação de valor dos produtos agrícolas que passam por educação, serviços, informática, alta tecnologia e agroindústrias.

A discussão em andamento em Jundiaí pode ser importantíssima para orientar futuras discussões sobre como harmonizar o novo campo, com a nova indústria, e as novas cidades do futuro.

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