18/10/2017 15h21 – Atualizado em 18/10/2017 15h21
Presidente do Sindicato de Campo Grande diz que sem a JBS comprando, dona de 40% do mercado, fica difícil para os produtores, independente de outros frigoríficos pegarem carona na situação. Apesar da baixa oferta, tem animal de cocho ficando pronto que não pode esperar, e os compromissos financeiros batem às portas. E agora vão ter que enfrentar mais pressão sobre a @ se não houver uma solução rápida.
O frigorífico JBS saiu das compras no Mato Grosso do Sul após a justiça do estado bloquear R$730 milhões da empresa por dívidas. Ruy Fachini Filho, presidente do Sindicato Rural de Campo Grande (MS), destaca que há uma preocupação grande em torno dessa situação.
Ele salienta que o ano de 2017 foi difícil para a pecuária e que a situação veio em um momento no qual a arroba apontava para uma melhora. O frigorífico representa mais de 40% do mercado do estado, ou seja, mais de 1 mihão e meio de cabeças abatidas por ano.
São sete unidades paralisadas e não se sabe quando estas irão retomar as atividades. Agora, o presidente acredita que os produtores devem ter clareza e pensar como será possível sair dessa situação. Aqueles que possuem boi gordo dificilmente irão conseguir segurar. Uma mobilização de pecuaristas, para ele, é essencial para buscar alternativas com equilíbrio e diálogo. Alguns dos pontos que ele destaca que podem auxiliar neste momento são a questão do ICMS e a busca por outros frigoríficos.
Há um movimento direto dos funcionários do JBS que também pede pelo retorno das atividades. São 15 mil funcionários diretos e indiretos que trabalham para o frigorífico.