26/11/2019 16h20 – Atualizado em 26/11/2019 16h20
Por: Gazeta do Campo
s volumes de carne suína in natura embarcados nas quatro semanas de novembro somaram 33 mil toneladas e US$ 79,9 milhões, de acordo com informações do Ministério da Economia, Indústria, Comercio Exterior e Serviços. Apesar da valorização no valor pago pela carne, 1,6% maior que o preço médio em outubro deste ano e 29,7% a mais que em novembro de 2018, os volumes embarcados diminuíram.
Enquanto nestas quatro semanas foram 33 mil toneladas de carne suína, uma média de 2,2 mil toneladas por dia, em comparação com o mesmo mês no ano passado, houve queda de 13% nos embarques.
De acordo com a analista de mercado da Scot Consultoria, Juliana Pila, os preços maiores podem ser explicados devido a lei de mercado de oferta e demanda. De acordo com relatório deste mês da Agroagility, desde o início da peste suína em agosto de 2018, houve valorização de 150% no atacado de carne suína na China.
A pesquisadora do Cepea/Esalq, Juliana Ferraz, explica que houve valorização da carne no mercado internacional, , mas que é preciso esperar o balanço final do Ministério para poder estabelecer a razão para a redução dos embarques.
Segundo ela, é preciso checar se algum dos países que compram carne suína do Brasil passou a importar menos o produto. “A especulação é que a China tenha comprado bastante em outubro para fazer estoque, e talvez até o fim de dezembro continuem comprando bastante por causa do ano novo chinês, no fim de janeiro”, afirma.
Suínos: volume embarcado cai em novembro, mas valorização supera 29,7% em relação ao mês em 2018
Publicado em 26/11/2019 15:49
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Os volumes de carne suína in natura embarcados nas quatro semanas de novembro somaram 33 mil toneladas e US$ 79,9 milhões, de acordo com informações do Ministério da Economia, Indústria, Comercio Exterior e Serviços. Apesar da valorização no valor pago pela carne, 1,6% maior que o preço médio em outubro deste ano e 29,7% a mais que em novembro de 2018, os volumes embarcados diminuíram.
Enquanto nestas quatro semanas foram 33 mil toneladas de carne suína, uma média de 2,2 mil toneladas por dia, em comparação com o mesmo mês no ano passado, houve queda de 13% nos embarques.
De acordo com a analista de mercado da Scot Consultoria, Juliana Pila, os preços maiores podem ser explicados devido a lei de mercado de oferta e demanda. De acordo com relatório deste mês da Agroagility, desde o início da peste suína em agosto de 2018, houve valorização de 150% no atacado de carne suína na China.
A pesquisadora do Cepea/Esalq, Juliana Ferraz, explica que houve valorização da carne no mercado internacional, , mas que é preciso esperar o balanço final do Ministério para poder estabelecer a razão para a redução dos embarques.
Segundo ela, é preciso checar se algum dos países que compram carne suína do Brasil passou a importar menos o produto. “A especulação é que a China tenha comprado bastante em outubro para fazer estoque, e talvez até o fim de dezembro continuem comprando bastante por causa do ano novo chinês, no fim de janeiro”, afirma.
Ela cita a hipótese contextualizando com o que houve na metade de 2019 com as exportações de carne suína para a China. “Em julho, houve alta significativa das exportações, chegando a 59,8 mil toneladas, e em agosto, caiu para 44 mil toneladas. A justificativa é que a China estava formando estoque”, relembra.
Já o presidente da ACCS Associação Catarinense de Criadores de Suínos, Losivanio di Lorenzi, atribui a redução nos volumes embarcados ao aumento da demanda interna, fomentada pelas festividades de final de ano. “as redes de supermercado acabam fazendo compra maior já com contrato para esta época”.
Por: Alexandro Santos
Fonte: Notícias Agrícolas