12/02/2020 18h05 – Atualizado em 12/02/2020 18h05
Por: Gazeta do Campo
Os preços mais estáveis vistos nas cotações do mercado de suínos nesta quarta-feira (12) podem ser reflexos não só da entrada dos salários da população, mas também do retorno do período letivo e da alta do dólar, que favorece as exportações, conforme explica Douglas Coelho, analista da Radar Investimentos.
Segundo ele, um paralelo que pode colaborar com cenário de firmeza nos preços é que o frango e o suíno são proteínas mais baratas, e com o mercado do boi com a carne subindo no atacado, se isso for repassado para o varejo, essas duas proteínas podem voltar a ser mais competitivas.
De acordo com dados da Scot Consultoria, em São Paulo a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 100/R$ 101. Também não houve mudança no preço da carcaça especial, que permaneceu em R$ 7,90/R$ 8,10 o quilo.
Os indicadores do suíno vivo do Cepea/Esalq, referentes à terça-feira (11), mostram melhora nos preços das principais praças produtoras, exceto Minas Gerais, que permaneceu com o preço de R$ 5,49 o quilo.
Em São Paulo, a alta para o animal vivo foi de 2,14%, atingindo R$ 5,26/kg, aumento de 1,68% no Rio Grande do Sul, ficando com preço de R$ 4,83/kg. Em Santa Catarina, o reajuste positivo foi de 1,05%, fechando em R$ 4,80/kg, e no Paraná, melhora de 0,60%, cravando R$ 5,03/kg.
Por: Alexandro Santos
Fonte: Notícias Agrícolas