03/11/2020 15h42 – Atualizado em 03/11/2020 15h42
Imagem: Gazeta do Campo
O Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços divulgou, por meio da Secretaria de Comércio Exterior, seu relatório semanal que aponta as exportações acumuladas de diversos produtos agrícolas até o final de outubro.
Nestes 20 dias úteis do mês, o Brasil exportou 5.156.818 toneladas de milho não moído, um acréscimo de 845.210,5 toneladas com relação ao registrado até a semana anterior, aumento de 19,60%. Este volume representa 78,03% de tudo o que foi embarcado durante o mês de setembro inteiro (6.608.121,8 toneladas).
Com isso, a média diária de embarques ficou em 257.840,9 toneladas, patamar 18% menor do que a média do mês passado (314.672,5 toneladas). Em comparação ao mesmo período do ano passado, a média de exportações diárias ficou 5,83% menor do que as 273.806,6 do mês de outubro de 2019.
Em termos financeiros, o Brasil exportou um total de US$ 861.299,1 no período, contra US$ 993.719,5 de todo outubro do ano passado. Já na média diária, o atual mês contabilizou decréscimo de 4,66% ficando com US$ 43.065 por dia útil contra US$ 45.169,1 em outubro do ano passado.
Já o preço por tonelada obtido registrou elevação de 1,25% no período, saindo dos US$ 165,00 do ano passado para US$ 167,00 neste mês de outubro.
O total exportado em outubro ficou 4,18% maior do que o estimado pela Anec (Associação Nacional dos Exportadores de Cereais) que esperava 4,95 milhões de toneladas para o mês.
Para o pesquisador do Cepea, Lucilio Alves, os volumes de exportação se aproximam das 34/35 milhões de toneladas estimadas inicialmente e devem manter o cenário de oferta restrita no Brasil e estoques de passagem apertados.
De janeiro a outubro, o país exportou 25.295.629 toneladas de milho não moído, restando outras 9,7 milhões de toneladas para atingir as estimativas do mercado até o final de janeiro de 2021.
Por: Alexandro Santos
Fonte: Notícias Agrícolas