08/04/2021 17h29 – Atualizado em 08/04/2021 17h29
Imagem: Gazeta do Campo
Os pequenos produtores resolveram aderir ao plantio da soja em detrimento da semeadura de outras culturas de menor investimento. O aspecto peculiar desta safra 2020/21 foi apontado no 7º Levantamento da Safra de Grãos, publicado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), nesta quinta-feira (8). Por essa razão, a área destinada à sojicultura paulista neste ciclo foi 4,7% superior àquela registrada em 2019/20, alcançando 1,17 milhão de hectares plantados. Entre as principais razões estão: a boa margem de lucro, a facilidade de negociação e o menor risco climático, especialmente se comparado ao milho.
As boas condições climáticas das últimas semanas em praticamente todas as regiões produtoras de São Paulo favoreceram o processo de maturação e colheita da soja, que deve alcançar o potencial produtivo esperado. Com as chuvas de dezembro e janeiro, algumas localidades alcançaram produtividades de até 4.200 kg/ha, sendo que a média estadual está estimada em 3.700 kg/ha (3,7% superior ao rendimento médio obtido na safra 2019/20). Até o fim de março, cerca de 90% das lavouras de soja no estado estavam colhidas e a expectativa de produção total é da ordem de 4,3 milhões de toneladas.
Outras culturas – Com chuvas regulares desde dezembro de 2020, as lavouras de milho 1a safra têm apresentado melhor desenvolvimento em comparação ao início do ciclo, que foi de poucas precipitações. Dessa forma, a perspectiva é de produção próxima a 1,8 milhão de toneladas (resultado similar àquele verificado na temporada passada). Cerca de 60% das áreas cultivadas já haviam sido colhidas até o fim de março.
O feijão 1a safra já foi todo colhido, com produção final de 110,2 mil toneladas – uma redução de 2% em relação à safra anterior. O cultivo é bastante centralizado no estado, especialmente nos municípios de Taquarituba, Itaí, Itapeva, Avaré e Coronel Macedo.
Por: Alexandro Santos
Fonte: Conab